segunda-feira, 28 de abril de 2008

Inauguração de Galeria de Arte, na Gávea

Bianca Giampietro

A Galeria de Arte Anita Shwartz acabou de ser inaugurada no dia 3 de abril, e convidou o artista plástico Carlos Zílio para ser o primeiro artista a mostrar seus trabalhos no local. O público que comparecer poderá conferir trabalhos inéditos, além dos antigos e mais recentes. Serão 18 pinturas, 12 desenhos e 4 objetos.

Carlos Augusto da Silva Zìlio, é carioca, e além de artista plástico também foi professor da PUC e dá aulas agora na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formado pelo Instituto de Belas Artes, se dedica às artes plásticas desde 1965. Nos Anos de Chumbo, período mais violento da ditadura brasileira, Carlos foi perseguido e exilou-se na França, onde fez o doutorado em História da Arte.

Já participou de várias exposições coletivas, sendo elas nacionais e internacionais, tendo ainda suas exposições individuais. Uma de suas alunas na UFRJ, Francine Mattos, aconselha àqueles que gostam a fazer uma visita. "O professor Carlos além de ser um bom professor e com uma experiência vasta, possui também uma visão sobre a história do Brasil, o que faz o trabalho ficar diferente de outros pintores", afirma ela, que ainda não conferiu a exposição.

A exposição é gratuita e ficará até o dia 10 de maio na Galeria. De segunda à sexta, 10h às 19h e sábado, 12h às 17h.

Cinema novo: o Brasil como ele é

Marcelo Silva

O final dos anos 50 marcou a decadência das grandes companhias de cinema no Brasil. Estúdios de grande porte – como a Vera Cruz, por exemplo – foram concebidos com o intuito de colocar o cinema brasileiro em condições de concorrer com as produções internacionais. Porém, devido ao alto custo das filmagens – entre outros fatores – a tentativa falhou. Em meio a esse momento, jovens diretores inspirados por um novo cinema europeu - em especial o francês - criam filmes que retratam o povo brasileiro em sua essência: surge o cinema novo.

Tratava-se de um movimento que bebia, basicamente, em duas fontes: o neo-realismo italiano e a nouvelle vague francesa – a última novidade vinda da europa. “A nouvelle vague foi fundamental pro cinema novo porque propunha o chamado “cinema de autor”, ou seja, um tipo de criação em que os produtores tinham menos importância que o diretor. A idéia era de que o cineasta podia, através de um filme, mostrar a sua visão de mundo, numa relação idêntica a de um escritor com seus livros ou de um músico com suas canções”, afirma o estudante de cinema Pedro Gouveia.

Baseado nesse conceito, Glauber Rocha – um dos cineastas do movimento – criou a expressão “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, que resume bem a proposta do cinema novo: produções de baixo orçamento com a criatividade superando a falta de recursos financeiros.

Outro ponto importante a se destacar é que pela primeira vez o cinema brasileiro mostrou a realidade do país sem parecer artificial. "Pela primeira vez, nós vemos o brasileiro agindo e falando como ele realmente fazia. Eram filmes que mostravam a favela, o sertão... Essa foi uma lição que o cinema novo aprendeu com os neo-realistas e é o seu principal legado”, afirma Pedro.

Assista trechos de alguns filmes do cinema novo:

"Terra em transe" (1967), de Glauber Rocha: http://www.youtube.com/watch?v=7waBTqriD0o
"Rio 40 graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos: http://www.youtube.com/watch?v=-WQgz2x-f28

"Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade: http://www.youtube.com/watch?v=VI99UGYha_M

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Programação Paralela da Exposição "Na Roda da Capoeira"


Eliana Patrícia Stumpf

30/04 – Projeto “Um dedo de prosa”, às 16h Mesa redonda: “A capoeira no contexto
contemporâneo”
Coordenador: Maurício Barros de Castro
Participantes: Júlio Tavares, Nestor Capoeira e Rui Pereira.

17/05 – Vídeo “Mestre Leopoldina, a fina flor da malandragem”, às 16h
Debate com a diretora do filme Rose La Creta.

24/05 – Vídeo “Maré Capoeira”, às 16h
Debate com a diretora do filme Paola le Blanc e com o ator Felipe Santos.

07/06 – Vídeo “Mandinga em Manhattan, às 16h.

21/06 – Vídeo “Palavra de mestre”, às 16hDebate com o diretor Daniel Rocha.

06/07 – Roda de capoeira, às 16h.

Os vídeos serão exibidos no Auditório do Museu de Folclore Edison Carneiro, ao lado da Galeria Mestre Vitalino.

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Madonna volta ao circuito dance com seu novo álbum

Gabriel Campista

Madonna, um dos maiores ícones do Pop ainda nem lançou seu novo CD “Hard Candy” oficialmente, e suas novas músicas já estão entre as mais baixadas na internet. A cantora norte-americana deu um gostinho para os fãs liberando “Candy Shop”, um dos pontos altos do seu álbum, todavia, não satisfeitos com o agrado da musa pop, o CD inteiro vazou e hoje com qualquer programa especializado em dowload de arquivos, é fácil baixar todas as músicas do álbum inédito de Madonna.

Hardy Candy confirma a nova cara da rainha do pop, muito mais dance do que qualquer outra coisa. Desde seu último CD -
Confessions on a Dance Floor - Madonna passou a centralizar seus trabalhos junto às pistas de dança do mundo, em Hardy Candy o que não vai faltar é hits nas principais boates do Brasil.

Contudo, existem alguns pontos negativos no CD, músicas um tanto quanto perdidas e sem apelo, misturas de ritmo que passam longe de dar certo, letras que foram feitas de qualquer jeito, apenas para encaixarem em uma melodia eletrônica pré-pronta. “Incredible”, “Give it 2 me”e “Heartbeat” estão entre os tropeços da cantora, melodias meio que forçadas para completar um mínimo de músicas de um álbum, “Heartbeat” chega a ser tão lenta e tão fora do que o CD propõe, que faz o fã ter desinteresse de pagar caro para ter o lançamento de Madonna e baixar as músicas mais legais pela rede.


Aqui no Brasil a discussão dos fãs a respeito do novo CD está a toda, confira no site oficial da cantora no Brasil, a especulação está a cargo do preço do novo álbum, que deve sair por salgados R$ 42

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Para cantar com um céu de diamantes

Ana Carolina Fortunato


Quatro jovens se juntam, e formam uma das maiores bandas de rock do mundo, os Beatles. Tornaram-se uma tendência, criando uma linguagem musical única e influênciando jovens da decáda de 60.

Os amantes dos meninos de Liverpool, estão se deliciando com a reestréia do musical “Beatles num céu de diamantes”, de Charles Möeller e Cláudio Botelho, no Teatro Leblon. Interpretados por onze atores-cantores, a maioria deles vindo do bem-sucedido "7-o musical". Com mais de 50 canções dos Beatles, o público reconhece o primeiro acorde de cada música, e mergulha em um universo particular. O repertório inclui pérolas como "Lucy in the Sky with Diamonds", "Let it Be" e "I Wanna Hold Your Hand".

O musical divido em blocos temáticos, não usa nenhuma palavra falada em cena. Para Botelho, "O desafio foi transformar as canções em roteiro teatral". Tem uma visão leve e bem-humorada sobre a obra de Ringo, George, Paul, e John que ainda tem uma grande repercusão nos dias de hoje.
Tem sido classificado como uma revista musical, e aponta diversas pequenas histórias em um roteiro livre. Imperdível para quem curte um programa nostálgico e cult.


Teatro Leblon:
Sala Fernanda Montenegro

Quinta às 18h, Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 20h
Quinta e Sexta - R$50,00 Sábado e Domingo - R$60,00



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Dengue muda o comportamento do carioca

Cláudio Rabha

A epidemia de dengue no Rio de Janeiro é coisa séria. Até a última sexta-feira, o número de vítimas fatais causadas pela doença só na cidade do Rio de Janeiro era de 58 pessoas, e os casos relatados, de 62.288. O medo do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, está mudando o comportamento do carioca no verão que será marcado pela maior epidemia da história.

A paranóia tomou conta até dos atletas. A jogadora de vôlei Paula Pequeno, do Osasco (SP) e da seleção brasileira, foi flagrada em um treinamento se protegendo com repelente quando esteve no Rio, onde jogou pela final da Superliga Feminina. A quantidade de focos da larva do mosquito espalhadas pela cidade faz as pessoas desconfiarem de tudo. O jornalista Márcio Marques, por exemplo, freqüentador do Maracanã, passou a encarar os 40º C dentro do estádio usando sempre calça jeans, com medo da picada. "Enfrento o calor, o desconforto, mas pelo menos eu fico seguro de não ser mordido. Já tive dengue três vezes e não quero correr o risco de pegar a hemorrágica", diz ele, se referindo à forma mais letal da doença.

A atriz Liliane Castro é outra que faz tudo para evitar o mosquito. Antes de sair de casa, toma complexo B, embora não haja comprovação científica de que os comprimidos funcionem como repulsores. "Depois, passo repelente nos braços e pernas, e ando com um refil sempre na bolsa, para quendo eu for ensaiar", diz ela, que nunca contraiu a doença.

"Já existem sabonetes que agem por cerca de uma hora e meia. Nós estamos trabalhando com óleos essenciais à base de citronela, capim-limão e cravo-da-índia e pretendemos estender essa ação", diz em entrevista ao G1 o professor José Maria, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que estuda métodos de prevenção.

As campanhas contra a doença tem recebidos adeptos famosos, o que ajuda na conscientização da população. A apresentadora Xuxa Meneghel foi a mais recente voluntária e doou sangue no Hemorio. "Já avançamos em tanta coisa na vida, mas em pleno 2008, ainda estamos falando em epidemia. Não sei como ainda não acabaram como uma coisa dessas, com tantos avanços, não dá para entender", diz a apresentadora, em entrevista ao G1.

Confira o site do Ministério da Saúde sobre o combate a dengue

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Após sucesso em São Paulo, musical Os produtores conquista os cariocas

Bruna de Oliveira

Um dos maiores musicais da Broadway, o espetáculo Os produtores tem atraído muitos espectadores ao Vivo Rio. “Muito boa a peça, queria ir mais vezes” – disse a estudante Juliana Góes.

A peça é adaptada, dirigida e estrelada por Miguel Falabella. A versão nacional do premiado musical de Mel Brooks custou R$ 7 milhões e impressiona com o número de equipamentos e adereços da produção. São nove toneladas de equipamentos, 220 mudanças de luz, 11 cenários que são trocados 25 vezes e mais de 500 figurinos. Os atores usam 60 perucas – duas só para transformar Juliana Paes na loura Ulla – todas criadas especificamente para a peça, com cabelos naturais.
A peça serviu de base para o filme Os produtores lançado em 2005. Em 2001, Mel Brooks e Thomas Meehan adaptaram o filme "Primavera para Hitler" (1968) para a Broadway, transformando a história em um musical. A peça foi um grande sucesso de público e de crítica e levou 12 prêmios Tony em sua versão original. A história se passa em 1959, em Nova Iorque, quando um produtor descobre com seu contador que é possível ganhar mais dinheiro com o fracasso do que com o sucesso. A dupla então decide encontrar a pior obra já escrita, o mais fraco diretor de teatro e produzir uma peça fracassada e com isso contam com a ajuda da dançarina Ulla.
Ficha Técnica
Texto: Mel Brooks e Thomas Meehan
Adaptação e direção: Miguel Falabella
Elenco: Juliana Paes, Miguel Falabella e Vladimir Brichta
Direção coreográfica: Chet Walker
Direção Musical: Geraldo Gardelin
Ingressos de R$ 30,00 a R$ 150,00.
Até o dia 1º de junho de 2008.
Sexta e sábado, 21h30; domingo, 19h.

Capoeira entra em cena no cicuito cultural do Rio de Janeiro

Eliana Patrícia Stumpf

A Exposição “Na Roda da Capoeira” foi inaugurada no último dia 24 de abril na Galeria Mestre Vitalino do Museu de Folclore Edison Carneiro, e seguirá em cartaz até o dia 06 de julho de 2008. Seus realizadores contam que “o projeto é fruto das pesquisas para o inventário da capoeira, que foi ministrado pelo Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento da UFRJ (Laced), em parceria com uma rede de instituições de ensino e pesquisa, e, o principal objetivo é ser um espaço de difusão e reconhecimento da capoeira como patrimônio vivo do Brasil”.

A mostra, que possui argumento e roteiro de autoria de Vânia Dolores, Daniel Reis e Maurício Barros, dispõe de textos, fotos, pinturas, esculturas em barro, cordel, xilogravuras e instrumentos musicais incutidos na contextualização do tema. Além disso, objetos cedidos por familiares de alguns grandes mestres dessa arte multidimensional, e por instituições parceiras, bem como reproduções iconográficas produzidas por viajantes e cronistas do século XIX compõem o evento.

De acordo com a produção, ”Na Roda da Capoeira aborda o universo simbólico e cultural da capoeira – que engloba dança, luta, jogo e música –,e que tem na roda o ritual que os capoeiristas criaram para desenvolver esses múltiplos aspectos”. Toda esta riqueza expressiva está, gratuitamente, à disposição dos visitantes que, como destacam os responsáveis, também encontrarão uma programação paralela, com exibição de filmes e a realização de “Um dedo de prosa”, momento para debate com pesquisadores e pessoas envolvidas com o tema como parte da iniciativa do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular de promover o conhecimento sobre cultura popular.

Clique para saber o Serviço da Mostra.

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Jumper lidera as bilheterias

Bruna de Oliveira


A aventura Jumper é o filme mais visto pelos brasileiros nos últimos dias. Com mais de 640 mil espectadores, a aventura traz o ator Hayden Christensen como o jovem David Rice que tem a capacidade de se tele transportar. A habilidade para saltar é uma anomalia genética que existe há séculos e aqueles que possuem esse dom têm a liberdade que a maioria das pessoas não consegue compreender. Eles podem se transportar para qualquer lugar no mundo em segundos além de ver o pôr do sol 20 vezes em um mesmo dia.

A vida dele começa a mudar quando ele percebe que está sendo perseguido por uma organização secreta que persegue os Jumpers. Ele então se alia a outro garoto Jumper, e embarca em uma guerra que já vem sendo travada há milhares de anos. Com 90 minutos de duração a aventura deixou um pouco a desejar, na opinião do estudante Alexandre Lima, o filme acaba quando começa a ficar bom e dá ao espectador uma sensação de que foi cortado para que um segundo seja lançado. O elenco conta com: Samuel L. Jackson, Diane Lane, Jamie Bell e Rachel Bilson. Para os fãs de aventura e ficção científica é uma boa opção para o fim de semana.

Assista o trailer!

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Exposição celebra os 60 anos da Independência do Estado de Israel

Eliana Patrícia Stumpf

A mostra “Israel sob Meus Olhos” será inaugurada às 18h do próximo dia 15 de maio no Museu Judaico do Rio de Janeiro. Segundo a produção, o evento reúne 50 fotografias, feitas por visitantes, e que retratam diversas localidades israelenses que possuem uma importância histórica, reconhecida, tanto para judeus, como para católicos e muçulmanos.

Os organizadores desta exposição lembram “ela é fruto de um concurso cultural promovido pela Embaixada de Israel, em Brasília, juntamente com a Interline Turismo, El Al Israel Airline e a Varig, e que contou com a participação de turistas de variados lugares pelo mundo que, ao passar em território hebraico, retrataram toda sua ótica particular do local nas imagens aqui selecionadas”. Para a vertente que ocorre aqui somente concorreram brasileiros, que participaram com até duas fotos cada, o que resultou no envio de 500 para a iniciativa.

A curadora, Michelle Bastos, conta que “Israel sob Meus Olhos” traz a diversidade cultural, religiosa e gastronômica dos povos que se encontram em Eretz. E além desses trabalhos, também acontecerá uma palestra e a exibição de um filme sobre essa comemoração representativa para a História.

As belezas e as diferenças dos cenários da Terra Santa,com enfoque tanto para lugares antigos e novos, paisagens, vestígios arqueológicos do país, bem como sua história recente, já passaram com sucesso por outras capitais brasileiras como Porto Alegre, Brasília e São Paulo. O público carioca poderá conferir a exposição no Museu Judaico do Rio de Janeiro, que fica na Rua México, nº 90, 1º andar – sala 110, no Centro. Maiores informações pelo Tel: (21) 2524-6451 ou pelo Tel/fax: (21) 2240-1598.

Clique aqui para saber mais sobre a cultura judaica.

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"Amarcord": Fellini prova que recordar é viver

Marcelo Silva

O filme "Amarcord", lançado em 1973 e dirigido por Federico Fellini, é considerado por muitos críticos a obra-prima do cineasta italiano. A trama se desenrola numa pequena cidade da Itália, no final dos anos 30, onde a vida de um vilarejo é relatada segundo a ótica do garoto Titta ( Bruno Zanin) - uma espécie de alter-ego do diretor. Nos deparamos, então, com pessoas comuns, vivendo suas vidas numa vila longe dos grandes centros e - consequentemente - longe dos grandes acontecimentos.

A palavra "Amarcord" é derivada de "mi recordo", expressão utilizada na região de Emilia-Romagna, onde Fellini nasceu e que significa algo como "eu me recordo". Daí, percebe-se que o diretor deseja contruir um mosaico de recordações neste que é, sem dúvida, seu trabalho mais auto-biográfico. Para o funcionário público Paulo César Morais, o filme é a obra mais bem acabada do cineasta: "Esse é o filme mais completo dele. Pra mim, representa o auge do Fellini. Tem aquela nostalgia dele, o humor irônico, um pouco de política..."

A narrativa não-linear demonstra a vontade do diretor de romper com o tradicional "começo-meio-fim" das produções norte-americanas, pois a película não se prende a uma sequência rígida no desenrolar dos acontecimentos, que vem e vão com naturalidade. Porém, apesar desse aparente relaxamento da narrativa, temos um filme muito bem amarrado. Toda a história do vilarejo se passa no período exato de um ano, representado pela chegada da primavera no início do filme - fenômeno que volta a se repetir no final da película.

Trata-se de um clássico. E, como tal, repleto de cenas clássicas: o garoto Titta sendo quase esmagado pelos seios enormes da dona do armazém, o tio louco de Titta em cima de uma árvore gritando "voglio una dona!" (eu quero uma mulher!), o desfile fascista, a cena dos garotos no carro, a passagem do transatlântico pelo vilarejo... E tudo isso embalado pela trilha sonora espetacular de Nino Rota. Em "Amarcord", Fellini prova que recordar é viver.

Assista trechos do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=Au02p8huOuU

Os dois lançamentos musicais mais aguardados pelos gringos chegam ao Brasil

Gabriel Campista

Crítica Panic at the Disco

Naturais de Las Vegas, o Panic at the Disco lança seu segundo CD em estúdio. Os queridinhos do estilo alternativo de se fazer rock continuam a fazer suas melodias falando do seu dia-a-dia e dos tabus muitas vezes não falados pela comunidade americana adotando um estilo próprio. Em “Pretty. Odd” o vocal Brandon Urie traz aos seus fãs músicas mais maduras e com seu toque mais do que especial, a mistura do ritmo dance e eletrônico junto ao rock e das guitarras mais que afinadas de Ryan Ross. O destaque ficam para as músicas “Nine in the Afternoon” e “That Green Gentlemen”.


Crítica OneRepublic

A banda OneRepublic original de Colorado, começou em 2004 com o sonho de fazer sucesso, mas sem muitos contatos musicais e poucas expectativas na gelada cidade de Colorado Springs os garotos estavam fadados ao anonimato. Eis que surge a idéia de por suas músicas no site MySpace, daí pra frente tudo é um sonho para os músicos de pop rock. O lançamento do album “Dreaming Out Loud” foi marcado pela sua música de estréia “Apologize” que chegou as primeiras colocações da Billboard. O vocalista Ryan Tedder e sua banda realmente estavam sonhando acordados. Fica a dica pro novo single do CD de estréia da banda, a ótima “Say (All I Need)”.






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Tem Moska sambando na Lapa

Ana Carolina Fortunato

O cantor e compositor Paulinho Moska estreiou em abril, o projeto "Moska no Samba". As apresentações foram todas as terças-feiras do mês, na nova casa do Rio, o Lapa 40°. No seu repertório incluiu musicas de sua autoria, como "Paixão e Medo", e versões feitas por ele de clássicos de Paulinho da Viola, Cartola, e Martinho da Vila.

O projeto ainda conta com a força do compositor e instrumentista Eduardo Neves, integrante da banda do sambista Zeca Pagodinho, e que apresenta no set list as canções “Por Debaixo do Pano”, “Pagode Jazz Sardinha´s Club” (ambas com Rodrigo Lessa) e “Rasta-pé no Chaparral”, além de dividir os microfones com Moska em “Rosa” (Pixinguinha e Otávio de Souza), “Luiza” (Tom Jobim) e “Cabelos Brancos” (Herivelto Martins e Marino Pinto).

Os shows contaram também com participações especiais de Mart'nalia, Zé Renato e Zélia Duncan. Segundo João Araújo, fã e sobrinho do compositor, "Os shows foram sensacionais, casa lotada, e o repertório teve tudo a ver com a Lapa."


Paulinho é ex-integrante do grupo Inimigos do Rei, ingressou carreira solo em 92 e como Moska já lançou oito albuns. Possui um misto de filosofia pop, samba e mpb. O último disco "Tudo Novo de Novo" inspirou o programa Zoombido, apresentado pelo canal Brasil, em tv a cabo. Suas melhores parcerias com certeza foram com Jorge Drexler, Celso Fonseca, Mart'nalia e Zélia Duncan. O próximo voô de Moska agora será em Portugal em uma curta temporada ao lado de Chico César.


Lapa 40° - HORÁRIO: a partir de 21h
ENDEREÇO: Rua Riachuelo, 97 – Lapa
ENTRADA: R$ 25,00 (homem) e R$15,00 (mulher)
TELEFONES: 3970-1329 / 1334 / 1338
CAPACIDADE: 1.500 pessoas
CENSURA: 18 anos



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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ana Botafogo é homenageada em exposição


Bianca Giampietro

Em comemoração ao Dia da Dança, datado em 29 de abril, O West Shopping preparou uma surpresa para aqueles que são fãs de bons espetáculos de dança e, principalmente, fãs da bailarina Ana Botafogo. A exposição "Ana Botafogo: a história de sucesso de uma bailarina" mostra a vida da dançarina em fotos e reportagens, relatando assim a sua trajetória.


Ana Botafogo iniciou sua carreira no ballet clássico ainda em sua Cidade Natal, mas logo seguiu para o exterior para completar sua formação. Ela dançou profissionalmente pela primeira vez na França, na Ballet de Marsseille, do famoso coréografo Roland Petit. Desde 1981, Ana é considerada a Primeira-Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Para aquelas que querem seguir os mesmos passos da famosa bailarina, como a estudante Carla Nogueira, a exposição é imperdível e "muito inspiradora, dando força para acreditar no próprio sonho" como a própria estudante explicou.

A exposição é de graça e o West Shopping fica na Estrada do Medanha, 555, em Campo Grande. Quem quiser conferir, pode ir de segunda a sábado das 10h às 22h, e no domingo das 11h às 21h.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

João Gilberto e os 50 anos da bossa nova

Marcelo Silva

A bossa nova - movimento musical responsável por grande parte do reconhecimento brasileiro no exterior - completa em 2008 seus 50 anos de existência. Em meio a diversas comemorações (como shows, lançamentos de discos) para celebrar a importância da data, percebe-se que o respeito ao genêro permanece o mesmo, apesar de transcorrido meio século do seu surgimento.

Mas o que torna a bossa nova tão especial? Para o músico Roberto Tavares, alguns pontos devem ser levados em consideração: "Em primeiro lugar, o que chama a atenção é o contraste. Você tem que pensar que naquela época as orquestras estavam na moda e os cantores usavam toda a sua extensão vocal. Aí de repente surge um cara como o João Gilberto, é só ele cantando baixinho, quase sussurando e se acompanhando no violão. Sozinho". Outra novidade foi a utilização de um tipo de acorde que, até então, não se ouvia no samba. "Quando os músicos escutaram mais de perto, perceberam que o cara (João Gilberto) tocava acordes dissonantes e aquilo foi outro choque. Naquela época só se ouvia esse tipo de harmonia no Jazz", afirma Roberto.

Além de tudo isso, João trouxe uma nova "levada". " Cara, aquela batida sincopada foi invenção dele. Isso é fato. Então, o que o João Gilberto fez, influenciou a música do Brasil e do mundo ritmica, melodica e harmonicamente", opina o músico.

Influenciado por Ary Barroso e Dorival Caymi, João já afirmou várias vezes que "sempre fez samba". Para os músicos dos mais variados gêneros que admiram João, isso não importa. Passados cinquenta anos do lançamento de "Chega de Saudade", todos reconhecem a sua importância como um dos inventores de um novo movimento musical.

Para maiores informações, acesse:

joaogilberto.org


Assista João Gilberto interpretando "Aquarela do Brasil":http://www.youtube.com/watch?v=m7DzHrKpbKA

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Seu Sami em cartaz no MAM

Eliana Patrícia Stumpf

A exposição Seu Sami, do artista Hilal Sami Hilal, permanece até o próximo dia 18 de maio no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A instalação que dá nome à mostra é a maior do trabalho, primeiro em grupo de Hilal, e como ele conta "nomeio o meu vazio nesta obra"; já que se trata de uma referência à ausência da figura do pai, que faleceu quando este tinha ainda 12 anos.

Como destaca o curador da exposição, Paulo Herkenhof, "Hilal vem construindo sua carreira há 30 anos, e essas obras devem ser vistas com poesia e atenção para que sejam observados os detalhes que remetem à memória psíquica do artista, à história da arte, e aos valores do cristianismo e do islamismo".

Segundo o artista, contar com a colaboração de quatro adolescentes entre 15 e 18 anos, integrantes do Projeto Aprendiz do Museu Vale que fica no Espírito Santo, além de muito gratificante, também foi de suma importância pois "sem as atividades desta equipe a mostra não seria possível".


O público pode conferir toda a arte que Hilal emprega delicadamente em suas obras no primeiro andar do MAM, nos Salões Monumental, 2.3 e 2.4. O endereço é: Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Os horários são de terça a sexta das 12h às 18h, sábados, domingos e feriados das 12h às 19h. O ingresso custa R$5,00, e para maiores informações ligue: (21) 2240-4944. É ir, conferir, se impressionar e se emocionar.

Clique aqui e saiba mais sobre o inventário artístico de Hilal Sami Hilal.

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Todos contra Zucker

Lucas Sobrinho

Todos Contra Zucker não é uma comédia original. Já vimos esses mesmos temas antes. Porém o diferencial dessa vez não deixa de ser a junção de duas comédias peculiares e individuais. Irmãos que não suportam-se são forçados a conviver juntos por causa de uma herança. Ambos são preconceituosos em relação as escolhas de vida. O auge desse desconforto vem a paritr do momento em que esses homens após 40 anos são forçados a se acertarem caso estejam interessados na herança de sua falecida mãe. O final é previsível, mas vale a pena pelo roteiro bem arquitetado, com diálogos suficientemente trabalhados com a finalidade de entreter os espectadores e trazer uma boa diversão. A segunda parte e também muitíssima inventiva apesar de não ter nada de novo, vem a partir dos próprios conflitos internos de cada personagem. Essa comédia alemã explora os escrúpulos religiosos, ou na verdade a falta deles, mesmo em pessoas que se dizem fervorosamente convertidas ao seu Poder Superior. Toda essa confusão louca em ambiente familiar nos leva à uma agradabilíssima história de amor, arrependimento, perdão e reconciliação.
Com atuações maravilhosas de Henry Huebchen, que interpreta Jaeckie, apostador falido e Hannelore Elsner, como sua esposa. Além de brilhantes atuações, “Todos contra Zucker”, conta com criatividade em um tema já esgotado de tantos filmes feitos sobre eles. Porém, não podemos compará-lo com um mais um filme de ação americano, pois seu diferencial está na forma de contar a estória, ou seja, no processo de criação do roteiro. “Todos contra Zucker” é um grande exemplo de como um conto simples pode tornar-se um grande filme.

Fotografo das celebridades em exposição

Gabriel Campista

O norte-americano David LaChapelle, conhecido como o fotografo mais querido de nove entre dez estrelas de Hollywood, apresenta no espaço Oi Futuro até dia 16 de Maio seu renomado trabalho Heaven to Hell – Do Paraíso ao Inferno – onde o fotografo apresenta belíssimas celebridades como Christiana Aguilera e Naomi Campbell

Os Produtores em curta temporada

A aclamada peça de teatro de Mel Brooks ganha um jeito todo brasileiro nas mãos de Miguel Falabella, Vladimir Brichta e Juliana Paz. O trio se apresenta no Vivo Rio até Junho, e promete levar à Broadway para a cidade maravilhosa. O preço varia de 30 a 150 reais.

Pra quem gosta de ficar em casa

Os seriados dos canais pagos estão conquistando cada vez mais o público brazua, e por isso não poderíamos deixar de avisar aos amantes do gênero.

Pushing Dasies Dasies: Um garoto tem o poder de matar e ressuscitar as pessoas com um simples toque, porém não pode encostar no ressuscitado nunca mais, caso contrário o mata de vez. Estréia dia 17 às 21h na Warner

The L Word: Velha conhecida do público teen, série estréia sua quinta temporada. O drama conta temas cotidianos entre mulheres homossexuais. Volta dia 14 às 23h na Warner

Greek
: Universitários norte-americanos em um campus onde acontece de tudo, desde de festas loucas a alunos estudando para valer. É a nova aposta da Universal para o público jovem. Estréia dia 16 às 23h na Universal.

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Banda com um efeito diferente

Cláudio Rabha

O Rio de Janeiro já viveu momentos marcantes na cena musical independente. Nos anos 80, o Circo Voador, a Rádio Fluminense e até o Teatro Ipanema eram palanques de jovens bandas que tentavam entrar no mercado fonográfico. Mas a banda El Efecto, fundada em 2002, e formada atualmente por Danton (voz, guitarra e trompete), Tomás (voz, flauta e cavaquinho), Diogo (voz e guitarra), Baker (baixo) e Uirá (Bateria), todos jovens com média de 25 anos, estudantes de música, tenta um caminho diferente. Em seu site, estão disponíveis os dois CDs, o primeiro com um kit completo com capa e músicas para "piratear" oficialmente. O grupo faz uma colagem de poesia com um repertório variando entre o samba e o funk, como já fazem muitas bandas, mas visitando sem medo o hardcore, a valsa, o jazz, o eletrônico, o forró e até mesmo o pop rock.

Lembra um pouco a Blitz do início dos 80, mas só um pouco. Ao contrário da banda formada por Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, os garotos têm um discurso mais compromissado. "De maneira geral, podemos dizer que as letras falam de nossas angústias e esperanças. Se por um lado prezamos o valor literário, não tememos o termo panfletário que alguns podem atribuir a determinadas letras", diz o release da banda, que também subverte a forma tradicional.

Em Santos Dummont, música do primeiro CD independente Como Qualquer Outra Coisa, a banda antepõe o lado poético do inventor ao que se transformou a sua criação (Você ensinou o homem a voar/Que ingênua ilusão!/Porque Deus não deu asa à cobra agora você sabe então.../Voa no espaço infinito, ninguém pode ouvir seu grito de culpa e frustração).

Porém, a velha dor de cotovelo ganha espaço na banda em O Fingidor, só que da maneira El Efecto de pensar, com ironia e uma pitada de humor (O amor é meu/Meu e não depende de ninguém/É claro que você me faz bem/Mas o amor é meu/Ter você com companheira seria muito bom/Certamente eu iria estar bem mais leve).

Embora a falta de espaço no Rio de Janeiro seja um problema, o banda dá um jeito de viajar pelo país ou até para mais longe. Em 2005, o grupo conseguiu viajar ao Equador, onde tocaram durante o Fórum Social Mundial.

Shopping: sinônimo de diversão gratuita

Amanda Lopez
A falta de dinheiro e o trabalho durante a semana não são mais desculpa para os cariocas ficarem estressados. Isso por que uma série de shoppings do Rio de Janeiro, da Zona Norte à Zona Sul, colocam à disposição do público shows gratuitos e de qualidade. Os eventos acontecem sempre no começo da noite, no horário em que, geralmente, as pessoas estão saindo do trabalho, e o melhor de tudo: há opções para todos os dias da semana.

Às segundas-feiras o Shopping Carioca, na Vila da Penha, apresenta o show do cantor Ronaldo Valentim, que empolga a galera ao som da boa Música Popular Brasileira, sempre a partir das 19h. No mesmo horário, porém na terça-feira, o Norte Shopping, apresenta os cantores Márcio Mendes e Duo Áquila. Às quartas-feiras é a vez do público da Zona Oeste curtir os shows gratuitos dos cantores Márcio Mendes e Mariane Guerra, que se apresentam no West Shopping.

Mas a grande atração desta quinta-feira, dia 17 de abril, é o show do grupo Quinteto Pixinguinha no
Botafogo Praia Shopping. O show, que começa às 19h30, é em comemoração ao aniversário do compositor, que no dia 24 de abril faria 111 anos. A advogada Tatiana Barbosa está ansiosa para assistir ao show. "Sempre fui muito fã do Pixinguinha, e agora sou fã do Quinteto também. Para mim é uma ótima oportunidade assistir a um show de qualidade de graça. Acho que vale muito a pena, todos deveriam ir", aconselha.

E para curtir o fim de semana, os cariocas podem comparecer na sexta-feira ao Happy Hour
Rio Sul, que acontece das 19h às 21h. No sábado, o shopping Nova América, na Zona Norte, apresenta shows gratuitos a partir das 20h. E aos domingos, para começar a semana com muita diversão, é a vez do subúrbio se agitar ao som de Juarez dos teclados, que se apresenta a partir das 19h no Leopoldina Shopping, na Penha. É diversão garantida. E o melhor, todos os dias e de graça!

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Para comer com os olhos

Ana Carolina Fortunato
O primeiro longa metragem de Marcos Jorge, "Estômago", que estreou nesta última sexta-feira dia 11 de abril, se inspirou no desenho animado "Ratatouille" da Disney/Pixar e no conto "Presos pelo Estômago", de Lusa Silvestre.

Na historia, Raimundo Nonato, um nordestino chega a São Paulo e descobre seu talento de cozinhar. É dividido em três partes, entre a cozinha de um boteco, sua ascenção em um restaurante italiano e na prisão. Apesar de ingênuo no inicio do filme, Nonato não leva muito tempo até aprender a viver, lidar com o poder, e a conquistá-lo para si.

Foi definido pela critica como "uma fábula nada infantil sobre poder, sexo e culinária."

Segundo Paula Borges, que assistiu a estréia em shopping no Rio, o filme é "Uma mistura dos ingredientes certos, e aguça os sentidos dos espectadores".

A maior parte do filme se passa na cadeia, e a pergunta que se desenvolve é: Como o protagonista foi parar atrás das grades, quando tudo aparentemente estava indo tão bem?
A história intrigante e bem-humorada, rendeu prêmios no festivais internacionais de Punta Del Este, e Rotterdam e no Festival do Rio 2007.

Assista o trailler e confira na íntregra nos melhores cinemas da cidade.


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Artista do Século no Rio

Cláudio Rabha

O mais popular cantor francês volta ao Brasil pela sexta vez nos dias 23 e 24 de abril, às vésperas de completar 84 anos de idade, prometendo fazer um show inesquecível para os amantes da chanson. Eleito o Artista do Século pela revista Time, Charles Aznavour se apresenta no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, com a sua turnê de despedida, sendo obrigado a fazer um show extra, tamanha a procura por ingressos para a sua apresentação. À frente de um repertório de sucessos como She, La Bohême, Que c'est triste Venise, La Mamma e Les émigrants, ele vem acompanhado por um time de 28 pessoas, incluindo sua orquestra.

A principal comunidade brasileira de Aznavour no orkut reclama do preço salgado dos ingressos (ver abaixo). "Há muito tempo eu esperava por essa oportunidade. Fiquei no vermelho este mês, mas garanti um bom lugar para assistir a um dos meus maiores ídolos", diz o jornalista Mário Henrique, apreciador da música romântica francesa.

Em recente entrevista à Folha de S. Paulo, Aznavour mostra que conhece bem a música brasileira. "Quando fui pela primeira vez ao Brasil, havia uma cantora chamada Marlene, que tinha cantado no programa de Edith Piaf, no Bobino de Paris por muito tempo. (...) Ela tinha preparado uma noite com Jobim, João Gilberto, Elizeth Cardoso. Em uma noite, conheci o Brasil. Havia também um rapaz chamado (Agostinho dos) Santos que morreu num desastre de avião e que cantava maravilhosamente bem", diz o cantor

Além do Rio de Janeiro, o cantor, compositor e ator faz shows em São Paulo (Via Funchal, nos dias 17 e 18), Brasília (Centro de Convenções Ulisses Guimarães, dia 22), Curitiba (Teatro Positivo, dia 25) e Porto Alegre (Teatro do Sesi, dia 26).

Vivo Rio
Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo (2217-7200). Dias 23 e 24/04, às 21h.
Preços: Platéia Superior 3: R$ 150,00
Platéia Superior 2: R$ 250,00
Platéia Superior 1: R$ 300,00
VIP: R$ 400,00
Frisas: R$ 200,00
Camarote B: R$ 300,00
Camarote A: R$ 500,00

Acesse o site do Vivo Rio
Perfil de Charles Aznavour no Wikipedia

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A novidade do inverno


Bianca Giampietro

Para aquelas que são loucas por sapatos, guardem as sandálias no armário e aposentem seus Manolo Blahniks. Quem chegou arrasando foi o sapato de sola vermelha e salto muito alto, o Louboutin (pronuncia-se Lubutã).


Christian Louboutin acertou a mão nessa novidade. A grife que sempre carrega no vermelho sangue, trouxe uma opção para quem já estava cansado daquele velho estilo dos scarpins. As grandes estrelas de Hollywood como Camero Diaz, Angelina Jolie e Nicole Kidman, já se renderam aos sapatinhos extravagantes. Até a pequena Suri Cruise, filha de Tom Cruise, já tem sua sapatilha boneca (sem salto) com o vermelhão no solado.

A grande procura pelos Louboutins acabou por inflacioná-los. Os sapatos custam de R$1.500 à R$5.000. As brasileiras que quiserem se apossar dos novos modelos, só encontrarão na butique Daslu, em São Paulo, onde só está disponível a compra por encomenda. Algumas marcas do Brasil também estão se adequando a essa moda, e modificando suas solas. A estudante Carolina Santos, fã de sapatos, adorou a novidade, mas acha que não vai ser uma das suas próximas aquisições da moda, pois "o vermelho, por ser uma cor muito forte, com a mesma intensidade que fica muito bonito, enjoa com facilidade".

Acesse o site da grife Christian Loubotin

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Temakerias viram point dos cariocas

Bruna de Oliveira

A culinária japonesa já é um sucesso no Rio de Janeiro. É comum eventos de empresas e formaturas solicitarem os serviços de restaurantes japoneses tirando o lugar das antigas delícias das festas. Além de ser nutritiva, a comida japonesa é considerada leve e de fácil digestão. A moda também virou mania entre os jovens e os Temaki – algas com salmão enroladas em forma de cone – são as atuais opções para os que saíam das festas com fome e recorriam aos drive-thru do Mc Donald’s, por exemplo. Existem centenas de Temakerias por toda a cidade sendo a mais famosa delas a Koni Store. A estudante Joana Vinheiro, 22 anos, considera o Koni Store uma opção por ficar aberto até as cinco horas da manhã “Sempre que saio da Baronneti dou uma passada lá, é uma ótima opção na madrugada”. O Koni Store é o principal “fast-food” japonês que serve temakis de todos os sabores, incluindo temakis doces. Os temakis custam por volta de seis reais. O aumento da procura por essa alimentação vai além da praticidade e revela uma maior preocupação com a alimentação. A vantagem das Temakerias também é o preço que é bem mais acessível do que o dos outros restaurantes japoneses. Os rodízios de comida japonesa na cidade também estão cada vez mais comuns, tirando o lugar dos rodízios de crepes e pizzas que são super calóricos e nada saudáveis.

Koni Store (Ipanema)
Endereço: Rua Maria Quitéria ,77 Telefone: (21) 2521-9348
Lugares:35 Horário:12h/3h (qui. a sáb. até 5h; dom. até 0h)


Cone Lounge (Botafogo) Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto (esq com a praia) Telefone: (21) 2551-9220 Horário: de 11 da manhã até o ultimo cliente.

Clique e saiba mais no site de receitas


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terça-feira, 8 de abril de 2008

Jóias Reais modernas no Museu Histórico Nacional


Amanda Lopez

Até o dia 18 de maio o público pode verificar a exposição "Jóias Reais" no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro. A mostra faz parte das comemorações dos 200 anos da vinda da família real portuguesa ao Brasil. Apresentando a releitura pessoal de 48 artistas - metade brasileiros, metade portugueses - sobre as jóias da coroa, a exposição segue para Portugal em outubro.

A exposição apresenta aos espectadores a riqueza da Côrte Portuguesa, remetendo lembranças das luxuosas festas que ocorreram no Brasil naquela época. A artista brasileira Valéria Tupinambá conta de onde surgiu a inspiração para composição das peças em exposição. "As imagens que serviram de inspiração não foram retiradas somente de jóias. Existem outras peças, tais como quadros, barras de ouro, equipamentos para extração e fundição de ouro, instrumentos odontológicos utilizados por Tiradentes, entre outros. Essas imagens foram estabelecidas pelas curadoras, sendo dada uma mesma imagem para cada par de artistas, um brasileiro e um português", explica.

A peça de Valéria presente na mostra tirou muitas noites de sono da artista. "Quando eu recebi a imagem referência da inspiração, havia ficado muito preocupada, pois se tratava de dois relicários portugueses, e há duzentos anos esses tipos de relicário guardavam retratos, cabelos de pessoas queridas, enfim, eles guardavam coisas importantes. Então, o que eu guardaria em um relicário atualmente, e que houvesse ainda uma conexão com a proposta da exposição? Perdi várias noites de sono pensando... o que seria tão importante e que ligasse as duas nações? E de repente algo se iluminou... a união das areias dos dois países!", revela Valéria.

Na mesma galeria os amantes da arte também podem visitar a exposição "As gemas de ontem e hoje", de curadoria de Rui Galopim de Carvalho. Essa mostra também seguirá para Portugal, ficando em Lisboa até o mês de novembro.

Para visitar o site do Museu Histórico Nacional clique aqui
Mais detalhes sobre a exposição clique aqui
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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Artes plásticas X Artes práticas

Marcelo Silva

Qual a função da arte neste começo de séc. XXI? A pergunta é difícil e em torno dela grupos de debate têm se formado ao longo das décadas sem no entanto chegar a uma resposta definitiva.

Para Ruy Nakajima, formado em desenho industrial pela UFF, a arte tem como principal objetivo "provocar alguma reação". Segundo Ruy, houve uma inversão no caminho que a arte percorre: " Antigamente, a produção artística surgia nos museus para aí, então, chegar as ruas. Hoje em dia, o caminho é inverso - de uma certa maneira. Existe muita coisa atualmente - como o grafite por exemplo - que teve início nas ruas pra daí sim ser absorvido pela crítica mais convencional".

A respeito do viés mais comercial de boa parte da produção atual, Ruy afirma: " Essa idéia de que a arte pode ser utilizada como produto se deve, em grande escala, à turma da Pop Art. Quando Andy Warhol trouxe o conceito de produção em série para o mundo das artes, ele deu um passo adiante".

A attitude de Warhol foi ponto de partida para o que se vê atualmente: a arte reproduzida em escala industrial. "Hoje, as ferramentas tecnológicas são muito desenvolvidas. Isso faz com que a idéia de exclusividade de um trabalho artístico perca força. Ou seja, aquela figura do colecionador que possui uma obra rara vai se tornando cada vez mais escassa, devido a facilidade de reprodução de uma criação", afirma Ruy.

As chances de volta ao modelo anteriror, quando a arte exercia um papel mais "romântico", parecem remotas. "Não tem como. A informática mudou tudo. É lógico que arte é feita de ciclos, mas eu não vejo possibilidade de mudança nesse tratamento que a produção artística recebe hoje em dia. Só com o fim do computador".

Para mais informações acesse:

http://www.portalartes.com.br/
http://www.artesdoispontos.com/

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Finalmente "Sex and The City" chega ao cinema


Bianca Giampietro

A série Sex and the City (Sexo e a Cidade, em português) é baseada no livro de Candace Bushnell, e começou a ser transmitida no dia 6 de junho de 1998 nos Estados Unidos, e o último episódio foi ao ar no dia 2 de fevereiro de 2004.

O seriado se passa em Nova York e conta a história de quatro amigas, que já passaram de seus trinta anos, e vivem em busca do sucesso profissional e amoroso, sempre contando umas com as outras. Comédia leve, mostrou em seus episódios problemas da mulher moderna, dos mínimos detalhes às discussões mais sérias.



A história gira em torno de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), que é a narradora da história e escreve uma coluna sobre o mundo feminino no jornal The New York Star, sempre relatando suas crises e de suas amigas. No Brasil a série ainda é transmitida pelos canais de TV fechada, Multishow e Fox Life.



Desde o final da série circulam boatos sobre a versão para a telona, no entanto desentendimentos entre as atrizes, fizeram com que esse projeto fosse adiado em 4 anos. O co-criador do seriado, Michael Patrick King, escreveu e dirigiu o filme, que será lançado nos Estados Unidos dia 30 de maio, e aqui no Brasil chegará no dia 6 de junho. Para quem é fã da série, como a estudante Bruna Machado, a espera tem que valer a pena, pois "seria muito injusto esse tempo de espera, para o filme ser decepcionante".





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Rod Stewart empolga apesar dos contratempos

Bruna de Oliveira

Em sua 3ª passagem pelo Brasil, o cantor Rod Stewart levou cerca de quinze mil pessoas a Barra da Tijuca apesar da forte chuva. O show começou pontualmente às 22h, quando muita gente ainda chegava ao ginásio. Apesar da empolgação para o show muitos também reclamaram do preço dos ingressos e da falta de algumas músicas no repertório como 'Passion’ e ‘Twistin' the night away’. Esperava uma despedida mais animada depois da bela recepção do público, reclamou o estudante Guilherme Henrique de 23 anos.
O show em São Paulo aconteceu no dia quatro de abril com a abertura do cantor Nando Reis. No sábado foi a vez do Rio de Janeiro curtir a apresentação do cantor que foi realizada no recém-inaugurado Rio Arena. Os ingressos variavam de 200 a 600 reais. No quesito exigências, Stewart pediu 24 bolas oficiais de futebol da CBF, o vinho Château Lafite Rothschild e água mineral, de produção francesa, Evian. As bolas foram jogadas para a platéia durante o show.

Presença importante no cenário musical desde os anos 60, foi integrante do Jeff Beck Group, com quem gravou três discos e, embora tenha se tornado um dos ícones do cenário pop mundial, é considerado uma das grandes influências do rock inglês. Stewart ainda fez parte do grupo The Faces, com quem gravou sete discos. Antes de ingressar no meio musical, ele foi coveiro e também aspirante a jogador de futebol em sua terra natal.

Assita um vídeo da música Have you ever seen the rain
http://br.youtube.com/watch?v=8ogb3NHtTvw



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Drama Musical inspirado no clássico Romeu e Julieta é a ótima pedida do Cinema Nacional

Eliana Patrícia Stumpf

Estreou na última sexta-feira,dia 04 de abril, em grande circuito pelos cinemas brasileiros o filme "Maré, Nossa História de Amor”, da diretora Lucia Murat (Brava Gente Brasileira), que também assina o roteiro junto com Paulo Lins, diretor da série Cidade dos Homens e roteirista do filme Cidade de Deus. Para que saísse do papel, o longa contou com o apoio do programa cultural da Petrobrás. A produção, que teve um orçamento de mais de R$3,5 milhões, obteve a colaboração da França e do Uruguai para ser realizada e, participou em setembro último do Festival do Rio, e em fevereiro do Festival de Berlim.

Segundo Lucia,"a livre inspiração na peça de
Shakespeare surge através das personagens principais da trama", que são interpretadas por dois atores estreantes. Analídia (Cristina Lago) e Jonatha (Vinícius D’Black) vivem na favela da Maré e estão ligados por serem estudantes de um grupo de dança, patrocinado por uma ONG e dirigido pela ex-bailarina Fernanda (Marisa Orth), e pela paixão que aflora entre eles.

Duas facções criminosas, que ditam as ordens na favela, atrapalham os planos do casal. Sua história de amor é afetada por esta verdadeira guerra já que, Jonatha é amigo de infância do chefe de um dos grupos do tráfico, e, Analídia é prima do dirigente do grupo opositor.


Destaque para as exibições do "corpo de baile", montado a partir de uma seleção com mais de 500 adolescentes de comunidades do Rio de Janeiro, trabalho da coreógrafa Graciela Figueroa. A direção de arte é de Gringo Cardia, a trilha sonora conta com Marcos Suzano, e figuram no elenco Elisa Lucinda e Flávio Bauraqui. Como ressalta a produção "por questão de segurança, as locações utilizadas para as filmagens foram as favelas Rio das Pedras e Tavares Bastos".

Assista ao trailer oficial do filme.

Confira a lista de cinemas que exibe “Maré, Nossa História de Amor".

Clique aqui e saiba tudo sobre o filme.

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Geração Anime


Gabriel Campista

Hoje são poucas as pessoas que não tem uma animação japonesa favorita, personagens de cabelos espetados – e de diversas cores, olhos esbugalhados, e que se apaixonam e sentem ódio; detalhes que fizeram dos animes uma febre mundial.

Nomes como
Speed Racer ( Ma Há Go Go 1967) e A Princesa e o Cavaleiro (Ribbon no Kishi 1968) foram os percussores do estilo de desenhar que aos poucos foi chegando ao ocidente com força total. Apesar de suas particularidades e tantas diferenças em relação a desenhos animados feitos no ocidente, os animes foram em seu inicio todos influenciados por desenhistas japoneses que se maravilharam com a cultura pop americana.

Com a popularização dos jovens pela web, aos poucos foram se formando comunidades de fãs de determinados animes. Então surge os chamados FanFic – do inglês Fan Fiction que significa ficação de fans e o CosPlay – da junção inglesa de Costume e Play que significa fantasia e jogos.

O
FanFic é basicamente o fan reescrevendo um novo final para um episodio ou para o seriado inteiro, existem dezenas de sites de FanFic e de diversos personagens.

O
CosPlay que se populariza cada vez mais aqui no Brasil é uma grande convenção reunindo dezenas de aficionados, quase sempre fantasiados dos seus personagens favoritos, onde todos tem a oportunidade de se conhecerem e falarem sobre animes.

”Os animes são mais adultos, tem um formato de capítulos que se seguem, diferente dos desenhos mais americanizados, que são mais voltados para crianças, e sempre dão no final aquela mensagem de: não responda seus pais, não faltem aula e etc. No anime os personagens são mais reais, quando querem matar aula, eles matam”, diz Clara Rosadas de 18 anos e fan de
Sakura, Sailor Moon entre outros.

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Ozzy levanta até defunto


Lucas Sobrinho

O show de Ozzy Osbourne na Arena na região do Riocentro atraiu uma multidão de fãs de todo o Rio de Janeiro. O local ficou lotado com milhares de pessoas usando camisetas e bandanas de apoio ao ídolo. O espetáculo considerado um sucesso por seus espectadores abriu o caminho para a turnê pelo Brasil que durou de quinta á madrugada de domingo em São Paulo.

O show começou cedo ainda. Às sete e meia da noite, a banda Black Label abriu o espetáculo na Arena, seguida por Korn que tocou vários sucessos como Blind e children od the Corn. Por causa do trânsito lento, ao horário do rush e a chuva fina que caía, o lugar ainda não estava lotado, mas em pouco tempo era possível observar uma grande massa nas arquibancadas e pista. Para quem esperava um show com muito empurra, empurra, e brigas por causa do som pesado, foi uma decepção. Percebia-se um ambiente familiar com muitos casais e até pais levando seus filhos pequenos para curtir um bom som.

Deu-se início a um grande espetáculo com um dinossauro do rock. A abertura foi feita a partir de telões onde era possível observar antigas aparições do homem em programas de televisão e seriados cômicos, transformando tudo numa imensa diversão. "Amei o show do Ozzy. Vim porque tinha que vir mesmo. Ele já está velhinho, talvez nem volte mais para o Brasil" afirmava Camila Alves, fã de carteirinha como segundo ela mesma afirma ser. Assim como ela, muitos dos fãs pensavam a mesma coisa e talvez por talvez ser o último como pensam muitas pessoas, tanta gente tenha comparecido. "Os ingressos já estavam esgotados faziam semanas." afirmava outro fã. Foi com essa expectativa em que começou o show de Ozzy Osbourne.

O astro do rock tocou 17 músicas e empolgou quem lá estava com novidades, mas com muitas clássicas também. Mesmo velhinho, com quase 60 anos, vimos um cantor com muito apetite ao cantar e empolgação que foi passada aos espectadores. Com certeza, o show que mais agradou, pois era possível ouvir a todos cantando, ver o público pulando e interagindo com o vocalista. Nada foi capaz de ofuscar o brilho desse grande espetáculo.

Ozzy_no_Brasil

A_lenda_está_de_volta_no_Brasil

_clube_do_Ozzy_Osbourne

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Encontros Simulados

Ana Carolina Fortunato

A novidade agora é treinamento para o primeiro encontro. Agências de relacionamento como a
Lunch for two,está investindo em novos profissionais. O coaching afetivo segue as tendências como o personal trainer e o personal stylist, mas investe no coração, nos relacionamentos a dois.

A aceitação foi ótima, principalmente no campo feminino aonde há uma maior insegurança, principalmente em relação a aparência.

De acordo com o livro “
Vai dar Certo” de Jael Coaracy, indicado para o treinamento, a maior procura é por mulheres com mais de 30 anos. O objetivo é reconfigurar seu sofware interno. Tudo para melhorar a auto-estima. As psicólogas responsáveis por esse coaching, deixam claro que não se trata de uma cartilha, para ser seguida à risca, mas uma ajuda para diminuir a expectativa criada em torno do primeiro encontro, com intuito de melhorar o próprio relacionamento. O treinamento é feito com encontros simulados, e os freqüentadores passam por um “jogo” aonde os psicólogos avaliam suas respostas e ajudam a superar suas dificuldades.

Segundo o psicanalista Alberto Py, “A partir do momento que a pessoa acha que precisa de ajuda para o relacionamento, seja ele qual for, qualquer terapia é válida, desde que o profissional escolhido seja confiável”.
Há também ajuda para relacionamentos profissionais, personal assistance para concursandos, vestibulandos, coaching empresarial, pessoal e familiar. Um leque de ajudantes dispostos a receber e organizar suas idéias e sua vida. Para aderir a essa mania, basta escolher o que melhor se enquadra em seu perfil.



Para saber mais acesse:
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