segunda-feira, 23 de junho de 2008

Conheça coleções artísticas de vários países: tudo a sua disposição na Fundação Eva Klabin

Eliana Patrícia Stumpf

A Fundação Eva Klabin oferece ao público, de terça à sexta-feira, a oportunidade de conhecer expressões multiculturais. Situada na Lagoa, essa verdadeira casa-museu é fruto da obra de sua idealizadora que, além de lhe emprestar o nome, herdou de sua família o amor pelas artes em geral. "Eva Klabin conseguiu deixar como legado uma enorme coleção artística, onde figuram peças desde o Egito Antigo até o século XIX", como conta o curador das exposições permanentes do museu, Márcio Doctors.
De acordo com Márcio, o acervo dispõe de mais de 1000 peças dispostas por dez ambientes, que a própria Eva fez questão de organizar e nomear. Nestas mostras existem trabalhos de períodos e culturas diversas, originários dos continentes americano, africano, asiático e europeu. "Dentre todos os museus brasileiros, a coleção de arte clássica da FEK é uma das mais importantes", como destaca seu responsável. Além disso, o visitante já é brindado a começar pelo visual do jardim, que foi projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, na década de 60, a pedido de Eva Klabin.

A FEK mantém as exposições de Artes Aplicadas, onde se encontram objetos de arte decorativa, tecidos e vestuário, tapetes orientais, prataria e mobiliário; e também estas: Egípcia; Flamenga e Holandesa; Francesa; Greco-romana; Inglesa; Italiana; Oriental, composta por peças destes países, Birmânia, Camboja, China, Índia, Indonésia, Japão, Tailândia e Tibet; e, Pré-Colombiana, que inclui as artes das antigas civilizações do Peru, da Bolívia e do México. Não deixe de prestigiar esse espaço das artes e da cultura, que tem inclusive entrada franca para todos às terças-feiras.

Serviço:

Endereço: Av. Epitácio Pessoa, nº 2.480 – Lagoa, Rio de Janeiro
Visitas guiadas com agendamento pelos telefones:
(21) 3202-8557 / 3202-8558 / 3202-8550
Ingresso: R$ 16,00
Estudantes e maiores de 60 anos: R$ 8,00

Gratuidade: crianças até 10 anos.

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sábado, 21 de junho de 2008

Gente é pra Brilhar


por Lucas Sobrinho

Nesta última terça-feira, dia 17, o projeto social Gente é pra Brilhar teve mais um de seus lançamentos. No cinema Roxy de Santos, repórteres das maiores televisões e rádios do país reuniram-se entre os jovens beneficiados pelo o programa.

O Gente é pra Brilhar que já teve outras versões no Rio de Janeiro e Cubatão na Baixada Santista, hoje é uma tremenda sensação entre as escolas públicas por onde passou. O programa consiste em capacitar jovens de baixa renda nas técnicas audiovisuais. Nesse curso extra-classe que tem a duração de 1 ano, o jovem aprende a editar, escrever roteiros, dirigir, produzir e filmar. Com o término do curso, seus professores fazem 5 curtas documentários sobre outras crianças que já deram a volta por cima de no seu âmbito social. Os jovens ficam responsáveis pelo making of dessas histórias.
“Esse ano, o documentário das crianças surpreendeu tanto que foi escolhido para passar na seleção de curtas do Festival de Cinema do Rio de Janeiro 2008” conta Marcos Didonet coordenador do projeto e produtor executivo da Totalfilmes.
A Totalfilmes em parceria com prefeituras e órgãos governamentais juntaram forças desde 2004 para que este projeto se realizasse. Gente é pra Brilhar é um programa multiplicativo, ou seja, tem como seu propósito multiplicar-se na rede pública de todo país.
No evento também foi lançado mundialmente o site do programa. Muito emocionado, Jacildo, um dos jovens beneficiados pelo programa, agradeceu a todos a bolsa de estudos para a faculdade de rádio e tv ganha da Universidade Metropolitana de Santos.
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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Se eu fosse você terá sequência nos cinemas

por Lucas Sobrinho

Tony Ramos, Gloria Pires, Cássio Gabus Mendes, Marcos Paulo, Maria Luiza Mendonça, Maria Gladys, Adriane Galisteu, Ary Fontoura, Viviane Pasmanter são algumas das personalidades encontradas no filme SE EU FOSSE VOCÊ 2.

Além destes, o casal jovem Isabelle Drummond e Bernardo Mendes completam o time que estará sob a direção de Daniel Filho, diretor de Se eu Fosse Você, filme brasileiro recordista de bilheteria em 2005. Produzido pela Total Filmes e com co-produção da Fox Film do Brasil, Globo Filmes & Lereby Produções, o novo longa terá como locação a cidade do Rio de Janeiro, apresentando lugares e personagens inéditos.

Se eu fosse você 2 acontece alguns anos após a primeira experiência de troca de corpos. Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Gloria Pires) resolvem se separar e para piorar a situação descobrem que Bia (Isabelle Drummond), agora com 18 anos, vai se casar e que serão avós. Em meio a essa crise, trocam novamente de corpos.

“A essência do filme é caracterizada pela demonstração dos anseios, dramas, problemas, alegrias que cercam a vida dos casais que estão em crise ou não” afirma Marcos Didonet produtor do filme. Segundo o produtor, o grande sucesso da primeira versão, inspirou essa seqüência. Os produtores perceberam o grande bem que faziam ao demonstrar situações de casais a partir da cultura nacional. Razão pela qual atribuem a grande aceitação do longa-metragem, tanto por parte dos críticos quanto do público.

As filmagens de Se eu fosse você 2 já terminaram. O longa está agora em processo de finalização e sua estréia está marcada para a primeira semana de janeiro de 2009.

http://www.totalfilmes.com.br/

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Teatro é a maior diversão

Amanda Lopez
Quem pensa que música clássica, musical, teatro e arte são coisas de gente grande está muito enganado. Estão errados também aqueles que acham que para assistir a bons espetáculos é preciso muito dinheiro. Com a intenção de democratizar a cultura, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos maiores e mais belos de todo o país, abre suas portas para estudantes da rede pública municipal e estadual através do Projeto Escola.

O Projeto tem como intenção incentivar o gosto pelo erudito e proporcionar um momento mágico através do contato com a arte de boa qualidade. E, pelo visto, o projeto está dando certo. A estudante Thainá Barbosa, de 10 anos, aluna da Escola Municipal Orozimbo Nonato, foi a um espetáculo no Municipal com sua escola e, de lá para cá, não pára de pesquisar sobre música clássica. "Eu nunca tinha ouvido esse tipo de música, mas depois que fui ao Theatro Municipal me apaixonei. Achei tudo muito lindo. É um dia que nunca vou me esquecer na minha vida. Sabia que meu avô tinha alguns cd's de ópera e pedi a ele emprestado. Hoje curtimos a música juntos", revela a menina, que acrescenta que está louca para fazer aulas de violino.

A entrada no Theatro, para os alunos, é agendado previamente. O convite é gratuito e as atrações variam entre espetáculos e ensaios abertos. Aqueles que quiserem apenas fazer uma visita guiada, para conhecer a história do Municipal, também podem marcar uma data por telefone ou e-mail.

Serviço:

- As escolas interessadas em participar do Projeto Escola devem ligar para (21) 2299-1687
- O agendamento para visita guiada deve ser feito pelo telefone (21) 2299-1667, ou pelo e-mail visita@theatromunicipal.rj.gov.br
- Para conhecer outros pontos turísticos do Rio clique aqui
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Personagens são repaginados para as crianças modernas

Bruna de Oliveira

Bonecas e jogos são coisa do passado. Prova disso são as pesquisas realizadas que revelam o interesse de crianças por aparelhos eletrônicos como telefones celulares e ipods. A mudança dos interesses das crianças também está refletida na repaginação dos desenhos infantis.

Na casa da Sandra dos Santos as duas filhas pequenas, de 6 e 9 anos, pediram celulares no último Natal. Segundo a mãe, o pedido das crianças veio da influência dos colegas de classe que atualmente trocam celulares por brinquedos e preferem passar a tarde na internet usando o orkut e o msn ao invés de brincarem com bonecas ou jogos. “Além do desejo de ter um celular, ambas ainda pediram que tivessem câmeras.” afirmou Sandra.

Essa tendência também pode ser observada pela preocupação dos desenhistas em repaginar os desenhos para que esses fiquem mais adequados aos interesses das crianças. A boneca Moranguinho passou por uma repaginação, agora ela tem um celular e usa um pouco de maquiagem além de uma mudança no cabelo que de cacheado parece ter entrado na moda das escovas progressivas.

Além da Moranguinho os personagens da Looney Tunes também foram repaginados e lançados com outros nomes em uma versão futurista. Existem projetos para a repaginação dos Ursinhos Carinhosos, Tartarugas Ninjas e até para o Mickey Mouse.



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Agarre seu DVD

Ana Carolina Fortunato

O terceiro show da temporada 2008 do programa Palco MPB, organizado pela MPB FM, contou nesta última segunda- feira, 16 com a presença de Leila Pinheiro e Roberto Menescal. Os 100 primeiros que chegaram conferiram de graça no Teatro Rival, o projeto lançado pela dupla chamado "Agarradinhos", que nasceu do encontro despretencioso desses dois amigos.

Além de cantar, Leila e Roberto, tiveram um papo descontraido com o locutor do programa Fernando Mansur, e contaram um pouquinho sobre a turnê de lançamento do Cd e DVD, momentos de suas carreiras, e o que pretendem realizar de novos projetos.
O encontro de Leila e Menescal, eternizado aqui, é um momento de pausa na correria do dia. É hora de contemplar, de abrir os ouvidos e deixar a música entrar, passar pelo corpo e invadir a alma.

O repertório traz inéditas alguns sucessos e pérolas sabiamente pescadas pelos dois. O roteiro segue o espírito livre e desbravador da dupla, guiado pelo coração e pelo bom gosto. No repertório, muita bossa nova, de Johnny Alf a Tom Jobim. Para acompanhá-los três jovens musicos: David Feldman (teclado), Rômulo Duarte (contrabaixo) e Allen Pontes (bateria).

"Os dois já estiveram juntos em vários outros momentos e palcos, mas depois de 17 anos o reencontro e parceria foi o que tornou este projeto especial" disse Raimundo de Sá, um dos organizadores do evento.

Quem perdeu, ainda pode conferir pelo site da MPB FM, ou simplesmente comprar o DVD.

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Três razões para aproveitar seu final de semana em um barzinho

Gabriel Campista

É uma reinvenção carioca que tornou-se lucrativa e cheia de opções, a formula é fácil, pega-se o velho boteco e da-se uma cara arrumada nele tirando do bar aquela cara de lugar sujo onde se toma uma cachaça antes de começar o trabalho, e o customiza como os americanos fazem com suas redes de restaurantes tipo exportação. Uma excelente opção para o final de semana é aproveitar a noite com os amigos em um dos bares cariocas em ascensão.


Devassa
– Um dos primeiros a realmente estourar, seu diferencial é sua cerveja que é totalmente original, a bebida fez tanto sucesso que hoje já é comercializada em mercados e outros bares.


Informal
– Na mesma linha customizada do Devassa, tem estilo arrojado e diferente, garçons servem aperitivos como se fossem rodízio, todas as franquias tem telões de LCD para os fanáticos em futebol assistirem o jogo de domingo comendo a tradicional feijoada da casa.


Belmonte
– Com certeza o mais tradicional, e com o chopp mais gelado, o Belmont se hoje faz parte do coletivo carioca que procura um happy hour depois do trabalho, impossível ir até lá e não tomar um caldinho de feijão ou um sanduíche de picanha.


Marco Aviles comanda a franquia da tijuca do botequim informal que apesar de recém inaugurada faz enorme sucesso. “Já tínhamos alguns bares bacanas aqui na zona norte, mas quem mora na área da tijuca sempre teve que se deslocar para tomar um chopinho num ambiente agradável como esse assistindo o futebol de domingo. O segredo é nunca deixar a qualidade cair”. Conta Marco.

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Será o fim do cd?

Marcelo Silva

A relação do indivíduo com a música sempre foi marcada pela contemplação. Desde os primeiros registros em áudio que o ouvinte trata o Lp ou cd como algo fechado onde ele não tem a possibilidade de interferir. Porém, neste começo de século XXI, novas tecnologias tornam possível a participação do consumidor na obra do artista, oferecendo um item fundamental nesses novos tempos: interatividade.
O surgimento do
iPod em fins de 2001 trouxe a chance do ouvinte dialogar e interferir na disposição das canções, ou seja, a partir desse momento ele passa a criar seus próprios discos. Pinçar uma ou duas músicas de vários artistas e montar uma coletânea, pegar um álbum e reordenar as faixas da maneira que lhe convém... O cd perde força e a canção - isoladamente - ganha em importância. Ótimo para os consumidores. Para os artistas, nem tanto.

"Eu acho que esse caminho é sem volta. Pra mim, a tendência é que o cd acabe. Mas é uma sacanagem com os artistas, porque o cara fica meses tentando fazer um disco legal e as pessoas vão pegar só uma música e ficar ouvindo direto. O resto do trabalho dele vai passar despercebido", afirma a estudante Júlia Almeida. Alguns artistas já compreenderam a necessidade de se adaptar a essa nova realidade.

Gilberto Gil é um deles. Durante o lançamento de seu novo cd, "Banda Larga Cordel", o ministro afirmou que pretende, entre outras novidades, disponibilizar gravações alternativas - que ficaram fora do cd - para que os ouvintes possam modificá-las. E não se preocupou com a ordem das músicas em seu novo trabalho. "As pessoas vão fazer discos de cinco faixas mesmo", declarou.

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Exposição em homenagem à Jorge Amado

Bianca Giampietro

Está em cartaz a exposição "Bahia de Jorge Amado", apresentando fotos históricas da Bahia, seu povo e seus cenários, que tenham alguma ligação com o escritor. Uma maneira diferente de homenageá-lo.

As fotos foram feitas a partir do século XIX e trazem aspectos das paisagens da época, e dos personagens do lugar. O período de 1940 a 1980 mostra os temas que circundam os habitantes e a cultura baiana, como a capoeira e o candomblé, por exemplo, que eram espetáculos muito comuns vistos nas ruas, de graça. O último ciclo é da década de 90, com registros fotográficos de Eduardo Simões, que conhece Jorge Amado e já o retratou para os Cadernos da Literatura Brasileira, publicação semestral que a cada edição trata da vida e da obra de um autor nacional. Além de Edu Simões, estão lá outros fotógrafos renomados como Marcel Gautherot, José Medeiros e Marc Ferrez. O responsável pela exposição, Carlos Vasconcellos, convoca os fãs de Jorge e da Bahia. "Seria muito bom para quem viesse aqui, que depois pesquisasse sobre a Bahia, para notar as peculiaridades em sua cultura e seus lugares históricos", diz ele contagiado pelo sucesso da mostra.

Quem se interessou pela exposição, ela se encontra no Instituto Moreira Salles, de terça a domingo, das 13h às 20h. A mostra é de graça e está no Instituto desde o dia 28 de maio, com data para terminar no dia 20 de agosto. O Instituto se localiza na Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea.

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

O retorno dos LPs: modismo ou veio pra ficar?

Bianca Giampietro

Quem arriscaria um palpite que afirmasse com certeza absoluta a volta do LP? Provavelmente ninguém. No entanto, de acordo com pesquisas realizadas pela Nielsen SoundScan - instituição que monitora a indústria fonográfica - de 2006 para cá, as vendas de LPs aumentaram de 858 mil para um milhão. E esse número pode vir a impressionar ainda, chegando a 1,6 milhão até o fim desse ano.


E o consumo de cd vem caindo desde a invenção do mp3 e a livre troca de arquivos pela internet, que facilitaram a pirataria. Piorando a situação dos cds, o vinil parece ter entrado mesmo na moda. Festas com ipod são apenas para os modernos, os que buscam o som clássico e de qualidade se entregam as raridades de LPs e aos lançamentos, mas não são todos os artistas que divulgam seus novos trabalhos assim. Elvis Costelo, por exemplo, gostou da idéia e, em abril, lançou seu álbum "Momofuku" uma semana antes em LP, e só depois os CDs chegaram às lojas.


Para Henri Castro, responsável pela loja Fnac do Barra Shopping, há um interesse no LP mas que não passará de um modismo. "É como querer que o mundo volte ao passado e perca em tecnologia. O mp3 veio pra ficar e a indústria fonográfica terá q se adaptar a isso. Voltar com o vinil não irá acrescentar nada ao mundo da música", afirmou ele, desacreditado nessa nova tendência.


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Semana com muito MPB no Leblon

Gabriel Campista

O Shopping Rio Design programou uma semana toda voltada para os fãs de MPB, com shows todos os dias da semana (do dia 16 até 22) com interpretes como Márcia Krengiel, Gabriel Guerra e o DJ Marcelinho da Lua. O evento acontecerá mais precisamente no Armazém Digital, a casa da MPB segundo o diretor de eventos do local há dois anos Lucas Castelo Branco. “Começamos com projetos pioneiros que hoje são sucesso de público. A semana de MPB é uma oportunidade maravilhosa de jovens cariocas ouvirem música brasileira de verdade”.

O público que é basicamente de jovens vem agradando os organizadores do evento que trouxeram nomes novos como o DJ Marcelinho da Lua. “É um estilo que eu gosto, meio pocket show. Consigo interagir com todos com meu som, tomara que ano que vem eu seja convidado outra vez”.

Marcelinho vai se apresentar todos os dias nos intervalos dos shows. Não é cobrados entrada, e o público começa a entrar uma hora antes das apresentações.

A promessa é de uma salada musical, que vai de Tom Jobim a
Vanessa da Mata, algo que uma o clássico ao atual, sem deixar de agradar ninguém. “É incrível como o público brasileiro gosta de MPB, só que às vezes é tão bombardeado com músicas internacionais e de pouca qualidade que acaba se esquecendo das boas melodias nacionais. É só tocar um pouco de Vinicius, Tom e Chico que todos sabem as letras”, afirmou Lucas Castelo Branco.

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Mulheres, animem-se: as tranças voltaram!

Amanda Lopez
As tranças estão de volta, sendo usadas por muitas famosas. Fácil de fazer, a onda do próximo verão promete ganhar a cabeça não só das estrelas, mas também de mulheres comuns, fazendo a moda sair das passarelas e ganhar as ruas. Na última edição do Fashion Rio, o maquiador Theo Carias incrementou as modelos do desfile da estilista Rita Wainer com tranças de diversos estilos, variando das tradicionais a tranças misturadas a tiras de tecido e apliques.

No salão Brilho Maior, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, o cabeleleiro Carlos Sião afirma que essa tendência realmente já ganhou as ruas, principalmente em ocasiões especiais. "Faço muitos penteados com tranças para casamento. As clientes já vem de casa com recortes de revistas com fotos de famosas e querem fazer igual. As tranças nunca deveriam ter saído de moda, são leves e chiques. Ainda bem que agora elas voltaram com tudo!", indica o cabeleireiro.

Carlos Sião também revela o preço do penteado: R$60. Mas, quem quiser fazer em casa, para usar no dia-a-dia, a receita é fácil. "Geralmente recomendo que se faça uma escova antes de trançar os cabelos, para que os fios não fiquem arrepiados. Depois de dividir o cabelo em três partes iguais é só começar a fazer o trançado, prendendo o cabelo no fim com um elástico", ensina o cabeleireiro, que recomenda também o uso de um laquê para fixar o penteado.

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O Diabo também tem graça

Ana Carolina Fortunato

Com uma nova temporada no Teatro SESI, "O Diabo Veste Saara", conta a história de Nadja, uma socialite em decadência, que é largada pelo seu marido Taufik por outra mulher. A ex-ricaça, enlouquecida, fica agora morando no apartamento vazio, com a empregada Gina, sua fiel escudeira, que é paga por Taufik, e só recebe a visita de poucos amigos, como, Rafaela, outra socialite, seu gurú, Lokatma Daza, e Kristofferson, um antigo cabelereiro.

A comédia faz referência ao universo pop e às produções hollywoodianas, satiriza sucessos como "O Diabo Veste Prada", "Atração Fatal", "Indiana Jones". Com humor nonsense e um visual pop inspirado em cartoons e no mundo das histórias em quadrinhos, é uma divertida montagem que satiriza o mundo dos ricos e famosos, da moda, dos fashionistas e das seitas religiosas. Além de Marcelo Lino, estão presentes no elenco as atrizes Melissa Maia e Élida L'astorina, entre outros.

Para Fernanda Coutinho que conferiu a éstreia no Teatro Cândido Mendes, em setembro do ano passado, a peça faz qualquer um rolar de rir, e já reservou uma data na agenda para levar seu marido ao Teatro SESI. "É uma peça inteligente, com sátiras engraçadas não tem como não gostar. Fui da última vez com uma amiga, comentei tanto sobre a peça, que agora vou ter que voltar com meu marido." diz Fernanda.

Confira essa ótima dica para relaxar depois de um dia estressante de trabalho.
Endereço Av. Graça Aranha, 01
Centro Telefone (21)2563-4163
Temporada: 10 de junho a 10 de setembro(exceto dias 29 e 30 de julho e 05 de agosto)
Horário: 19h30 (terças e quartas)
Duração: 1 hora e 20 minutos
Preço: R$ 20,00
Idosos e estudantes: 50%
Classificação indicativa: 12 anos
Vendas antecipadas de ingressos:
TicketTronicks
Central Telefônica: (21) 2542-4010
Pontos de Venda:
- Modern Sound
- Postos BR credenciados

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Cinesul 2008 estréia amanhã no Rio de Janeiro para os fãs da sétima arte

Eliana Patrícia Stumpf

De 17 a 29 de junho, o público carioca será contemplado com o Cinesul 2008 - 15º Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, que reúne e promove as produções cinematográficas latino-americanas, e de Portugal e Espanha que participam desde 2006. Espalhado por cinco pontos de exibição (Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural dos Correios, Casa França-Brasil, Cinemateca do MAM e Ponto Cine, em Guadalupe), o Festival, produzido pela Pulsar Artes e Produção Ltda, é organizado pelo produtor e pesquisador Leonardo Gavina, que comenta "serão 80 filmes em competição e cerca de 160 exibidos em mostras paralelas".

Este ano, a expectativa dos envolvidos é a melhor possível, não só porque o número de trabalhos inscritos cresceu muito, mas, por apresentarem uma qualidade maior. "Conseguimos junto aos nossos patrocinadores, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Banco do Brasil e a Petrobrás, que a entrada fosse franca para todos, como um presente pelos 15 anos da iniciativa, e com distribuição de senhas meia-hora antes das exibições", relata Washington Carvalho. E acrescenta "o que mais nos empolga é que o festival vai sair do corredor cultural do Centro do Rio, e irá até o bairro de Guadalupe, além de visitar os alunos da rede municipal de ensino espalhados por dez CRE's escolhidos".

Segundo Washington, também é estudado o projeto de levar o Cinesul, em edições especiais, por outras cidades brasileiras, como já aconteceu algumas vezes em São Paulo e em Brasília, mas, principalmente para os países ibéricos, como forma de ampliar a projeção para os participantes que, podem ser quaisquer longas, médias e curtas-metragens de ficção ou documentário, inéditos ou já premiados. Como requisito, os trabalhos devem ter sido rodados até os dois anos anteriores ao Festival. "Nesta edição, eles terão um incentivo a mais devido à premiação em dinheiro oferecida junto com o troféu", e convoca as pessoas a comparecerem e a votarem em seus filmes preferidos "aproveitem a oportunidade, é 0800".

Confira a programação do Cinesul 2008

Serviço:
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Tel. 3808-2020


CENTRO CULTURAL CORREIOS
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Tel. 2253-1580

CASA FRANÇA-BRASIL
Rua Visconde de Itaboraí, 78 - Centro
Tel. 2253-5366

CINEMATECA DO MAM
Av. Infante Dom Henrique, 85 - Centro
Tel. 2240-4944

PONTO CINE
Estrada do Camboatá, 2300 – Guadalupe
Tel. 3106 9995

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Da Lapa a Barra: final de semana voltado para os solteiros

Bruna de Oliveira

Depois de uma semana voltada apenas para programas românticos, jantar a luz de velas, presentes e corações enfeitando todos os lugares; a agenda dessa semana traz opções para todos os solteiros. Na última quinta-feira muitas boates cariocas fizeram eventos temáticos voltados exclusivamente para os solteiros quando todos os outros estabelecimentos só pensavam em programas a dois. Confia abaixo nossas dicas para esse fim de semana.

Para que gosta da Lapa e de samba a opção dessa semana é o Lapa 40° graus que tem atraído muitas pessoas nas noites de sexta. O ambiente é bem descontraído e cheio de mesas de sinuca que tornam o ambiente mais divertido. Por ser um local espaçoso e com três andares também se torna um boa opção para aniversariantes que podem reservar mesas próximas a sinuca.

Nusa Dua Lounge é o nome da mais nova boate da Barra da Tijuca. A boate é uma ótima opção para os solteiros na noite de sábado. A casa tem capacidade para 400 pessoas e abre de terça a domingo. A programação musical inclui DJs renomados e pocket shows. São dois ambientes: o térreo (com bar, pista de dança e mesas) e o mezanino (com lounge, bar e sala vip).

Para que gosta de house e eletro a boa de domingo é a Nuth do Centro que traz a festa Nuth Sunday que antigamente era na matriz Nuth Lounge na Barra da Tijuca.

Lapa 40º Sinuca & Gafieira
Endereço: Rua Riachuelo, 97 - Centro
Funcionamento: A partir das 18h até às 4h
Informações: (21) 3970-1338/ 1329/ 1334

Nusa Dua Lounge
Endereço: Rua Érico Veríssimo, 952 – Barra da Tijuca
Informações: (21) 3253-1806


Nuth Centro
Endereço: Rua da Quitanda, 51 - Centro - 3861-8606

Horário: Segunda a sexta, 18h às 2h; sábado, 22h às 6h.

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Intercâmbio: uma realidade para estrangeiros que vêm e para brasileiros que vão

Eliana Patrícia Stumpf

Há algum tempo, a prática do intercâmbio se tornou viável para uma parcela de juventude brasileira, seja para estudar ou trabalhar, principalmente por conta de diversas agências, especializadas neste serviço, que não param de surgir. Mas, segundo vários estudos do IBGE, na última década, o movimento de jovens de outros países que buscam o Brasil para fazer intercâmbio aumentou consideravelmente.


No caso da brasileira Izabella Galante, 21 anos, estudante de jornalismo, ela foi para a Flórida, E.U.A., em dezembro de 2007 para trabalhar e estudar outra língua durante três meses e meio, e conta "pude melhorar muito meu inglês, entrei em contato com uma cultura totalmente diferente da minha, o que me fez amadurecer". E ressalta, "foi difícil me acostumar com a instabilidade do clima, com as pessoas que achei frias em relação aos brasileiros, e com o inglês que é bem diferente do que é ensinado por aqui...mas, mesmo trabalhando duro 13 horas por dia, valeu a pena, viajei, me diverti e ainda ganhei muito dinheiro".

Já Ksenia Eremeeva, 19 anos, a princípio não gostou do Brasil quando veio pela primeira vez em 2006, porque não sabia falar português, então, quando retornou à Rússia logo começou a estudá-lo. A estudante, de publicidade e propaganda, relembra, "sempre pensei em
estudar fora porque acho muito interessante". E comenta, "meu problema no início foi o português, muito diferente do russo e do inglês que domino, mas, agora que já aprendi, penso em terminar a faculdade e ir para os Estados Unidos, pois o maior mercado publicitário está lá".

A fisioterapeuta Fernanda Alt, 33 anos, que também faz jornalismo, resume bem sua vivência de intercambista, "fui para San Raphael, E.U.A., em 1992, somente para estudar inglês durante oito meses, pelo curso Life - ELS... foi uma experiência incrível". "Junte dinheiro, escolha um bom curso, veja se ele tem algo a agregar em sua profissão, embarque e boa viagem!", aconselha aos interessados, e brinca "ah, não esqueça de me mostrar as fotos na volta".

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DJs amadores ganham espaço com seus iPods

Bruna de Oliveira

Atualmente os iPods são presença garantida em qualquer lugar. Tirando o lugar dos já antigos CDs, os iPods estão aparecendo com mais frequência nas festas cariocas.

Os modelos estão cada vez menores e com mais memória, e podem armazenar cerca de 2.000 músicas. Com isso, o número de djs improvisados se espalha e tira o lugar dos profissionais em festas menores. A praticidade por ocupar pouco espaço e poder ser guardado em qualquer local é um dos fatores que garantiram a popularidade desses "novos brinquedos".

O esquema é o seguinte: cada convidado leva seu set list gravado e garante trilha sonora personalizada. O resultado é diversão na pista de dança e nas picapes, com DJs improvisados se revezando ao longo da noite. Os programas para baixar música de graça são a principal ferramenta para o iPod, além de sites de festas que possuem
listas prontas com os principais hits de cada gênero musical e sites que permitem que você ouça um pedaço das músicas.

A loja
Cantão adotou a idéia na festa de reinauguração da loja do Leblon com o objetivo de reunir as músicas dos clientes e criar uma trilha sonora espcial para tocar em todas as lojas. Na boate Dama de Ferro, em Ipanema, o primeiro andar é comandado apenas por DJs profissionais já no segundo piso os convidados levam seu repertório e assumem o lugar de IDJs.

Ouça músicas no site da rádio Terra!

Filme conta bastidores da primeira Copa conquistada pelo Brasil

Gabriel Campista

1958, O ano em que o mundo descobriu o Brasil, dirigido por José Carlos Asbeg, é um documentário muito especial pois conta em riqueza de detalhes como foi a primeira conquista de uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira em 1958 na Suécia.

Asbeg não poupou detalhes em seu documentário, conta desde histórias folclóricas até momentos mais complicados enfrentados por um futebol ainda sem muita estrutura.

Pelé, Mazzola, Zagallo, Nilton Santos e Didi, são um dos muitos jogadores que dão seu depoimento no documentário, imagens raras da Copa também fazem parte do longa.


”O inicio da paixão nacional chamada Seleção Brasileira foi em 1958, viemos de uma tragédia nacional em 1950, o futebol brasileiro era desacreditado na época e respondemos ao mundo com a Copa”. Diz José Carlos Asberg.

O depoimento de Zagallo no fim do documentário foi um dos mais complicados para o diretor do filme conseguir. “Zagallo acabara de sair do hospital e não podia se emocionar muito, a família do Lobo sabia que ele se falasse de Seleção iria acabar extrapolando. Depois de conseguirmos autorização, tentamos fazer perguntas leves a ele, só que Zagallo quando ouve a palavra Seleção Brasileira se inflama de orgulho, a entrevista é um dos pontos altos do documentário na minha opinião”. Diz.

O documentário 1958, O ano que o mundo descobriu o Brasil está em cartaz em todo Rio de Janeiro.

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Arraiá para todos os gostos

Amanda Lopez
Para carioca tudo é motivo de festa, ainda mais em meses em que não há um feriado sequer! Para não perder o ritmo das comemorações, o Rio de Janeiro emplaca várias festas juninas e julinas, que acontecem da Zona Sul à Zona Norte da cidade. Há atrações para todos os gostos e todos os bolsos!

Oficialmente, as festas juninas comemoram o dia de três santos bastante conhecidos pela religião católica: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho). Com o passar do tempo, as comemorações aos dias desses santos foram ganhando um novo formato e, hoje, principalmente na região Sudeste, muitas festas acontecem pelo Brasil apenas com um carácter de celebração, sem remeter à memória dos santos.

No Rio de Janeiro, algumas festas juninas perderam seu referencial de música nordestina, como é o caso do Arraiá da Providência, na Zona Sul da cidade, que conta com a presença de Dj's que emplacam hits de funk. Mas, em geral, uma característica ficou: as comidas típicas da época, tradicionalmente nordestinas, que resistiram ao tempo.

Confira abaixo a programação de festas juninas agendadas na cidade:

Zona Sul

Roça in Rio - Arraiá da Providência
De 20 a 22 de junho
Atrações: Djs. Malboro, Patife, Markey e Marcelinho Cic e bandas de forró
Horário: Sextas (17h), Sábados (13h) e domingos (13h)
Ingresso: R$20,00
Local: Jockey Club da Gávea - Praça Santos Dumont, 31

Arraiá do Monobloco
Dias 13 e 14 de junho
Atrações: Djs Tartaruga, Igor Costa, Nelsinho e Raphael de Luca, Trio Os Cabras e Monobloco.
Horário: 21h
Ingresso: Masculino - R$70 + 1kg de alimento/ Feminino -R$60 + 1 Kg de alimento
Local: Arena Morro da Urca - Rua Pauster, 520 Urca

Zona Norte

Festa Junina da Feira de Tradições Nordestinas
Até 29 de junho
Atrações: Comidas típicas, sanfoneiros e quadrilhas
Horário: Sextas (19h), Sábados (18h) e Domingos (12h)
Ingresso: R$1
Local: Campo de São Cristóvão

Festa Junina do Sesc-Madureira
Até 28 de junho (aos sábados) e 29 de junho
Atrações: Trios Candiêiro, Rapacuia e Pé de Serra, Grupo Puro Amor e Forrozão Balanço Nordestino
Horário: Aos sábados até dia 21 de junho (16h); dia 28 de junho (20h) e 29 de junho (19h)
Ingresso: Grátis
Local: Sesc Madureira - Rua Ewbanck da Câmara, 90

Zona Oeste

Arraiá do Retiro
De 3 a 6 de julho
Atrações: Comidas típicas, presença de artistas e atrações musicais
Horário: A definir
Ingresso: R$10
Local: Rua Retiro dos Artistas, 564

Baixada Fluminense

Arraiá do Sítio dos Netinhos
Dias 15 e 22 de junho e 13 e 20 de julho
Atrações: Quitutes, barraquinhas típicas, bebidas, sanfoneiros, quadrilha, brincadeiras e concurso de caipira mais bela
Horário: 15h
Ingresso: R$70 (Incluso alimentação, participação em brincadeiras e transporte)
Local: Estrada Chaperó, 949, Itaguaí

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Exposição no MAM reúne trabalhos de Daniel Senise

Marcelo Silva

Está em cartaz no MAM do Rio a exposição "Vai que nós levamos as partes que te faltam". A mostra reúne algumas das obras mais importantes do artista plástico Daniel Senise. Surgido nos anos 80, Daniel é um dos mais respeitados artistas de sua geração e conta com reconhecimento internacional. Já expos suas obras em diversas cidades do exterior, podendo-se destacar o Museum of Contemporany Art of Chicago em 1991 e o Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey em 1994.

De um início marcado pelo foco em objetos do cotidiano, de onde o artista tirava boa parte de suas idéias, Daniel começa, em fins da década de 80, a sofisticar a sua produção e suas pinturas adquirem corres intensas e variadas com base em paisagens imaginárias.

A exposição foi inaugurada em 6 de junho e permanece no MAM até 20 de julho. São 33 trabalhos do pintor, que cobrem o período de 1992 a 2007 e reproduzem, em maioria, pedaços do apartamento do artista. A idéia de Daniel Senise é despertar, por meio de suas gravuras, o que existe de problemático e questionador em cada um nós.

Para isso, o pintor utiliza uma técnica refinada como na obra que representa o piso do corredor de seu apartamento, onde ele trabalha com 644 pequenas aquarelas pintadas uma a uma. " Eu achei bastante interessante (a exposição), porque, pelo fato de ser um apanhado dos trabalhos do Senise, a gente tem a oportunidade de avaliar no que ele mudou nesses 15 anos de produção", afirma o desenhista industrial Ruy Nakajima.

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Exposição "Bichos" em Santa Tereza

Bianca Giampietro

Desde o dia 20 de março deste ano, está acontecendo a exposição "Bichos" no Museu da Chácara do Céu. A Casa de Santa Tereza, o nome antigo do museu, foi herdada por Castro Maya no ínicio de 1936. Após muitas mudanças em sua arquitetura, a atual construção destaca-se pelas modernidades arquitetônicas e por sua localização, que permite uma vista de 360 graus sobre a cidade e a baía da Guanabara.

A exposição é coletiva e reúne 88 trabalhos pertencentes à coleção do próprio museu. É dividida em módulos subtemáticos. O "Imaginar" mostra a mistura de animais com monstros, e outras raças. E também alguns bichos mitológicos. O tema "Conhecer" oferece as obras sobre o Novo Mundo e a Ciência, falando da evolução de alguns. A ala "Representar" são as qualidades humanas representadas por cada animal. Em "Viver" estão os bichos do nosso cotidiano, doméstico e o selvagem, retratando-os de uma maneira mais real. E para terminar, "Criar" mistura o que é antigo com o que é novidade.

Para a curadora Anna Paola Baptista, o diferencial da exposição é o que a torna divertida, por retratar o universo animal de várias maneiras. "Eu não perderia uma exposição assim, onde você conhece melhor os bichos e se identifica com eles também, mesmo que eles não sejam do mundo real", afirma ela, empolgada com a apresentação dos trabalhos.

Quem quiser conferir, a exposição irá até o dia 30 de junho, de quarta à segunda, das 12h às 17h. O ingresso custa R$2,00. A galeria fica na Rua Murtinho Nobre, 93, Santa Tereza.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Hamilton de Holanda Quinteto faz show no Circo Voador

Bianca Giampietro

Hamilton de Holanda que começou a desenvolver seus dotes artísticos aos 5 anos, inventou o novo Bandolim ao acrescentar duas cordas extras, sendo conhecido nos EUA como "Jimmy Hendrix do Bandolim". Hoje, aos 31 anos, o músico já contagiou platéias em todo o mundo e recebeu inúmeros
prêmios.

Neste sábado, a atração do Circo Voador foi o grupo formado por ele, Hamilton de Holanda Quinteto, lançando o seu novo CD "Brasilianos 2". Eles mostraram seu som eclético com influências de jazz, choro, bossa nova e rock, mas sem perder a originalidade. O apresentação contou ainda com a participação de Seu Jorge.


Daniel Santiago, toca violão e guitarra na banda e é o mais novo do grupo. Apesar de todos os shows e prêmios conseguidos ao longo da carreira, Daniel acredita que esse show seja um marco.


- Estamos perto do público que mais curte esse tipo de som, o público da Lapa. Com certeza nos sentimos em casa.


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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Neto de Cartola se apresenta a R$5 no Sesc

Amanda Lopez
Para os amantes do bom samba, o Sesc Rio traz uma boa notícia: o evento “Coisas Nossas”. Criado com a finalidade de resgatar o samba de raiz, o evento se trata de uma série de shows com novos nomes da música brasileira. No dia 29 de junho quem se apresenta no Sesc Tijuca é o músico Reizilan, neto de Cartola, mangueirense que marcou seu nome na história do samba.

O sambista será relembrado por seu neto, que cantará suas músicas em homenagem ao dia 11 de outubro, data em que Cartola completaria 100 anos. E para aqueles que acham que domingo não é dia de entrar na cozinha, mais um bom motivo para comparecer ao espetáculo: antes do show, que está marcado para as 16h, é servido um angu à baiana, preparado por Ari, da Velha Guarda da Mangueira.

Na opinião de Gilson Gomes, um dos criadores do evento, o “Coisas Nossas” tem um diferencial em relação aos demais sambas de mesa. “No evento o público tem um contato direto com os artistas, que trocam idéias sobre cultura e sobre a origem do samba”. Devido ao ambiente familiar, a classificação é livre. O ingresso custa R$5.

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Melhor filme do Festival de Toronto no Brasil

Amanda Lopez
O filme Bella, primeiro longa do diretor mexicano Alejandro Gómez Monteverde, chegou ao Rio de Janeiro, no último dia 16 de maio. Bella conta a história de um encontro que muda radicalmente as vidas de um ex-jogador de futebol e uma garçonete. Passado em Nova Iorque, o filme é baseado em fatos reais.

O curioso é que o filme foi feito por uma produtora católica mexicana, a Metanoia Films, que conseguiu conquistar platéias de todas as partes do mundo, sendo eleito pelo público o melhor filme do Festival de Toronto de 2006. Nos Estados Unidos, o Cardeal Justin Rigali aconselhou aos bispos que exibam o filme aos freqüentadores da Igreja.

Seguindo a dica, a catequista Joana Angélica já exibe a seus alunos o filme Bella. “Acho que todos deveriam assistir, pois o filme passa uma importante mensagem de valorização da vida, abordando o importante assunto da gravidez”, afirma. Os cariocas curiosos para saber o por quê de tantos elogios podem assistir ao filme no espaço Unibanco Arteplex.

Assista ao Trailler Oficial do filme:

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Eventos gratuitos e a volta do Projeto Carioquinha são as opções do mês para os cariocas

Bruna de Oliveira
Show em Copa, Exposição no Centro Cultural Correios e o Projeto Carioquinha são algumas das opções para este mês. Cariocas de todos os tipos poderão visitar pontos turísticos, curtir uma boa música entre amigos além de visitar a exposição do artista, também carioca, Marcos Duprat.

Shows:
Uma das opções para os moradores da Zona Sul são os shows gratuitos todas as quartas a partir das 17h na Modern Sound em Copacabana. O grupo Gente Fina e Outras Coisas apresenta no repertório samba, MPB e bossa nova de todos os tempos.
Modern Sound – Mega Music Store Rua Barata Ribeiro, 502 – Copacabana. Tel: 2548-5005
Segunda à Sexta, das 9h às 2 h. Sábado, das 9h às 20h.

O grupo Foco abre a temporada de shows as terças no palco da casa Hideaway. Em suas apresentações a banda transita, de forma original, por caminhos da MPB ao jazz, seja em seu trabalho autoral ou em composições de outros artistas. O quarteto, que explora uma sonoridade jazzística com ritmos brasileiros, é formado por Marcelo Martins (saxofones e flauta), João Castilho (guitarra), Jefferson Lescowich (baixo) e Renato "Massa" Calmon (bateria). A banda se apresentará por tempo indeterminado na casa. Os ingressos custam 5 reais.
Hideaway – Rua da Laranjeiras, 308. Laranjeiras. Tel: 22850921
Terça à quinta das 18h às 2h. Sexta e sábado, 18h às 4h.

Projeto Carioquinha:
Está de volta a temporada Carioquinha. O projeto completou 10 anos na última sexta-feira. Até o dia 30 de julho haverá 50% de descontos em vários pontos turísticos da cidade, restaurantes entre outras atividades especiais e serviços de hospedagem em hotéis e pousadas para nascidos ou residentes do Rio de Janeiro.
Em pontos tradicionais como Pão de Açúcar e Corcovado os descontos chegam a 50%. Os descontos variam de 10% a 50% em pousadas em Cabo Frio, Búzios, Teresópolis, Penedo, Itatiaia e Angra dos Reis. Entre as novidades deste ano terá um passeio de barco passando por toda orla da Zona Sul carioca em lanchas da Macuco Rio e um passeio até à Olha das Cobras onde funciona o Museu do Corpo dos Fuzileiros Navais. Agora é só entrar no site e conferir a programação!

Para visitar:
O Centro Cultural Correios apresenta a exposição Marcos Duprat - Sonhos Diurnos. O público confere cerca de 100 trabalhos, entre pinturas a óleo e desenhos, que ocupam as duas grandes salas do segundo andar. A mostra está dividida em Luz e penumbra com trabalhos inspirados nas vilas japonesas do século XIII, Luz e água e Natureza com desenhos produzidos em papel artesanal. Sonhos Diurnos esteve em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2006 e ficará em cartaz aqui até dia 23 de junho.
Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro. Tel: 2253-1580 / 2253-1545
Terça à Domingo, das 12h às 19h.



Arte em Cerâmica do estado de Pernambuco é destaque em Museu no Rio de Janeiro

Eliana Patrícia Stumpf

Está em cartaz "Família Zé Caboclo: Reduto de Mestres", exposição de peças em cerâmica feitas por filhos e netos de Zé Caboclo, apontado como principal discípulo de Mestre Vitalino. Com curadoria da pequisadora Guacira Waldeck, a mostra fica disponível ao público até o próximo dia 29 de junho no Museu do Folclore Edison Carneiro , entidade vinculada ao IPHAN, e, segundo ela, "é uma boa oportunidade para se conhecer o trabalho de um dos mais significativos centros de irradiação das artes populares do país".

De acordo com a realização; apoiada pela Prefeitura de Caruaru por intermédio de sua Fundação de Cultura e de sua Secretaria de Turismo, pelo Ministério da Cultura, entre outros; Zé Caboclo (que faleceu em 1973 aos 52 anos) integra, com o cunhado Manuel Eudócio, o grupo de artistas populares que floresceu na região a partir dos anos 1950. Ele deixou a atividade de lavrador quando, ao final dos anos 1940, chegava em Alto do Moura, povoado da cidade pernambucana de Caruaru, um novo morador: Mestre Vitalino (1909-1963), que como ressaltam os organizadores "naquela época já era festejado nos círculos de artistas e intelectuais eruditos".

Assim, o artista Zé Caboclo iniciou suas
“inventações de motivos de boneco”, na qual se sobressai o notável “Cortejo de Maracatu”, e criou um repertório singular da arte figurativa em cerâmica que, juntamente às peças desse grupo originário de Alto do Moura, fizeram com que esta pequena localidade recebesse da UNESCO o título de maior Centro de Arte Figurativa das Américas, onde diversas famílias sobrevivem da modelagem em barro.


Conforme conta Guacira "José Antônio da Silva, o Zé Caboclo, deixou viúva Celestina Rodrigues, com quem teve oito filhos, dos quais sete se mantiveram 'na arte', como costumam dizer". Os descendentes, deste verdadeiro legado artístico, possuem pleno domínio dos segredos da modelagem, retomam temas consagrados, renovam o repertório, mantém contato permanente com colecionadores, lojas especializadas e museus. Aliás, durante a exposição, que tem entrada franca, os interessados também poderão comprar as obras que fazem parte do evento.


Serviço:
Sala do Artista Popular "Família Zé Caboclo: Reduto de Mestres"
Até 29/06/2008
Exposição e vendas. De segunda a sexta feira, das 11 às 18h.
Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h.
Endereço:Rua do Catete, 179 (Estação Catete do metrô)Rio de Janeiro, RJ.
Informações pelo Tel:2285-0441.

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Comemoração 100 anos da cultura nipo-brasileira

por Lucas Sobrinho

A exposição 100 anos da imigração japonesa para o Brasil está no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro, até dia 22 de junho. Esta foi produto de um esforço de ambos os países. Não poderia ser diferente, afinal, a maior colônia japonesa depois do próprio Japão encontra-se aqui no país.

A exposição Nippon apresenta um abrangente panorama da cultura japonesa, desde os momentos antigos até os modernos, paralelamente com a mostra do desenvolvimento de uma cultura nipo-brasileira de características próprias.

A mostra está dividida em 4 etapas fundamentais: Tradição, Dô, 100 anos da imigração e Japop. A tradição é uma etapa que demonstra que alguns elementos cultura nipônica permanecem vivos nas artes marciais, moda, arte e arquitetura.

O Dô é o caminho a ser percorrido para chegar a perfeição e atingir a iluminação através de uma rigorosa disciplina. Um exemplo clássico é o origami, ou, caminho do papel.

O próximo momento da exposição visa mostrar a criação de uma cultura nipo-brasileira a partir da imigração japonesa para cá. Através da arte mostra-se que esses 100 anos de imigração deixam suas raízes com a formação de uma cultura singular.

O Japop aponta como o Japão conseguiu a partir de suas referências tradicionais criar uma cultura pop mundialmente conhecida. Temos como grandes exemplos a culinária, moda, e cinema.
A exposição é uma ótima opção para quem quer divertir-se ou apenas aprender mais sobre a cultura japonesa e também, sobre a nipo-brasileira. No CCBB é possível encontrar desde espada e armas medievais japonesas à armaduras até o dia de hoje com o manga e desfiles de moda. A mostra nos leva numa jornada através da história do país nipônico e também sobre uma etapa não tão conhecida do nosso próprio país, o Brasil.

Todas as obras apresentadas ficarão no acervo brasileiro.
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Futebol nosso de cada semana

Gabriel Campista

O futebol entre amigos que antes era marcado em lugares públicos depois do expediente está cada vez mais organizado no Rio de Janeiro. Depois do surgimento das quadras de futebol socity pela cidade inteira, é cada vez mais comum os cariocas terem uma ou duas peladas por semana, as vezes de turma de amigos diferentes.

O
Colégio Batista na Tijuca aluga seus três campos ao longo da semana e nos sábados a quatro anos, tribos de amigos que normalmente se afastam devido a trabalho, família e etc, acabam recuperando o contato com o futebolzinho de meio de semana. Marcio Nobre ex-goleiro do Vasco e sócio dos campos do Batista diz que a maioria das pessoas que se reúne nos socitys do colégio são amigos de velha data. “Temos pessoas aqui que se conhecem a anos, já jogavam seu futebol antes e migraram para o campo socity, e comum empresas inteiras se reunirem toda todo mês ou toda a semana para confraternizarem”.

Empresas hoje já patrocinam esses encontros para seus funcionários, de forma a unir seus empregados fora do turno de trabalho, a
White Martins faz isso a um ano no Clube dos Macacos no Horto “Desde que a White começou esse projeto, passei a conhecer quase toda a empresa, o legal é que em campo tem de estagiário a diretor, e dentro do campo, na linguagem da bola, todos se tornam iguais”, afirma Alan de Souza, representante comercial da White Martins.

Hoje tão difundidas e quase profissionais, as peladas já tem alguns sites que além de divulgar o futebol amador, organizam turmas de boleiros. O
FutSite filiado da globo.com faz esse serviço gratuito, onde os peladeiros recebem e-mails dizendo o dia do próximo futebol, organiza campeonatos e claro, divulga fotos e vídeos dos pseudo-craques do futebol amador.

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Há 20 anos o Supercarioca chegou

Marcelo Silva

Em 1988, o rock nacional ainda buscava uma cara própria. Depois da
afirmação dos primeiros anos, muitos dos grupos surgidos nos anos 80 começariam a se repetir. Ficava evidente a necessidade de um som que fosse além das influências americanas e inglesas. O grupo Picassos Falsos, formado em 1985, teve a ousadia de arriscar. Há 20 anos, a banda - integrada por Humberto Effe (violão e vocal), Gustavo Corsi (guitarra), Romanholli (baixo) e Abílio Rodrigues (bateria) - lançava seu segundo Lp, "Supercarioca", onde rock e funk se unem a ritmos brasileiros como o baião e o samba.

"Eu acho que eles já tinham essa intenção desde o começo. O primeiro disco deles cita Ismael Silva logo em "Carne e Osso", que é a primeira música. Citam Tim Maia também...Então, pra mim, não foi por acaso que eles resolveram se aprofundar em Supercarioca, misturando os ritmos em vez de ficar apenas fazendo referência", afirma o músico Roberto Tavares.

Outro fator foi importante na parte conceitual do disco: as tragédias provocadas pelas fortes chuvas do verão de 88. "Eu lembro que naquele carnaval nem teve desfile das campeãs por causa das chuvas. Teve uma casa que desabou na Abolição...", afirma o aposentado Mauro Valeriano. Três canções mencionam o acontecimento de maneira mais direta: o samba-rock "Rio de Janeiro" e as músicas intituladas - não por acaso - "Fevereiro" e "Fevereiro II".

A busca do grupo por um novo som fica clara na primeira música. "O disco abre com "Retinas", que é muito legal. Ela começa com um pandeiro que tem um quê de baião mas também parece com macumba. E o Humberto cantando por cima num meio termo entre o rap e o repente nordestino", declara Roberto Tavares. A partir daí, a banda conduz o ouvinte em uma viagem que aproxima o rock do Brasil e - principalmente - do Rio de Janeiro. Aproximação que é feita não só no som mas também nas letras: "Supercarioca" - como na faixa título - está repleto de referências às "coisas do Brasil": samba, carnaval,violência, malandragem...

"Eu acho que o Manguebeat deve muito a Supercarioca. Aliás, o pop brasileiro atual também", resume Roberto Tavares.




São Paulo para exportação


Ana Carolina Fortunato


Com estréia marcada para 10 de junho, a nova série do Canal Fox, é a primeira filmada no Brasil. 9 mm São Paulo, tem um ar de suspense policial e mostra a realidade nua e crua da vida policial da cidade. Os quatro episódios que integram a primeira temporada foram gravados em high definition e mostram o cotididiano de uma delegacia de homicídios em Sampa, todos baseados em casos reais. Cada episódio custou em média U$200.000.

As filmagens acontecem nas ruas, favels, becos da cidade, tudo para criar um clima semelhante ao real. Além disso, a câmera está sempre presente, captando ângulos que tornam a circunstância mais natural possível. "Primeiro os atores se colocam em cena e começam a desenvolvê-la e a partir disso é que entra a câmera para gravar", explica Michael Ruman, diretor.
O elenco conta com a participação de 100 atores, cinco deles principais, tiveram um intensivo trabalho de interpretação com um aprofundamento nos conflitos dos personagens, o que caracteriza uma inovação no estilo de seriados produzidos pela Fox. Para um dos criadores da série, "É uma série sobre o universo do trabalho, ausência de recursos e impossibilidade de fazê-lo em um órgão público", esclarece Newton Cannito.

A produção é o segundo grande investimento da Fox na América Latina. O primeiro, a série Tempo Final, foi gravado na Colômbia com equipe e atores latinos e está no ar em horário nobre em mais de 20 países. Segundo Kátia Murgel, diretora de programação da Fox no Brasil, "As pessoas gostam de assistir séries americanas, mas também querem se ver na tela. Há demanda por conteúdo com este tempero", atesta.
Se você é fã de séries policiais, guarde seu lugar no sofá, e prepare a pipoca. 9mm São Paulo a partir de segunda dia 10 às 22 horas no canal Fox Brasil.



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