segunda-feira, 14 de abril de 2008

Todos contra Zucker

Lucas Sobrinho

Todos Contra Zucker não é uma comédia original. Já vimos esses mesmos temas antes. Porém o diferencial dessa vez não deixa de ser a junção de duas comédias peculiares e individuais. Irmãos que não suportam-se são forçados a conviver juntos por causa de uma herança. Ambos são preconceituosos em relação as escolhas de vida. O auge desse desconforto vem a paritr do momento em que esses homens após 40 anos são forçados a se acertarem caso estejam interessados na herança de sua falecida mãe. O final é previsível, mas vale a pena pelo roteiro bem arquitetado, com diálogos suficientemente trabalhados com a finalidade de entreter os espectadores e trazer uma boa diversão. A segunda parte e também muitíssima inventiva apesar de não ter nada de novo, vem a partir dos próprios conflitos internos de cada personagem. Essa comédia alemã explora os escrúpulos religiosos, ou na verdade a falta deles, mesmo em pessoas que se dizem fervorosamente convertidas ao seu Poder Superior. Toda essa confusão louca em ambiente familiar nos leva à uma agradabilíssima história de amor, arrependimento, perdão e reconciliação.
Com atuações maravilhosas de Henry Huebchen, que interpreta Jaeckie, apostador falido e Hannelore Elsner, como sua esposa. Além de brilhantes atuações, “Todos contra Zucker”, conta com criatividade em um tema já esgotado de tantos filmes feitos sobre eles. Porém, não podemos compará-lo com um mais um filme de ação americano, pois seu diferencial está na forma de contar a estória, ou seja, no processo de criação do roteiro. “Todos contra Zucker” é um grande exemplo de como um conto simples pode tornar-se um grande filme.

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