Cláudio Rabha
O Rio de Janeiro já viveu momentos marcantes na cena musical independente. Nos anos 80, o Circo Voador, a Rádio Fluminense e até o Teatro Ipanema eram palanques de jovens bandas que tentavam entrar no mercado fonográfico. Mas a banda El Efecto, fundada em 2002, e formada atualmente por Danton (voz, guitarra e trompete), Tomás (voz, flauta e cavaquinho), Diogo (voz e guitarra), Baker (baixo) e Uirá (Bateria), todos jovens com média de 25 anos, estudantes de música, tenta um caminho diferente. Em seu site, estão disponíveis os dois CDs, o primeiro com um kit completo com capa e músicas para "piratear" oficialmente. O grupo faz uma colagem de poesia com um repertório variando entre o samba e o funk, como já fazem muitas bandas, mas visitando sem medo o hardcore, a valsa, o jazz, o eletrônico, o forró e até mesmo o pop rock.
Lembra um pouco a Blitz do início dos 80, mas só um pouco. Ao contrário da banda formada por Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, os garotos têm um discurso mais compromissado. "De maneira geral, podemos dizer que as letras falam de nossas angústias e esperanças. Se por um lado prezamos o valor literário, não tememos o termo panfletário que alguns podem atribuir a determinadas letras", diz o release da banda, que também subverte a forma tradicional.
Em Santos Dummont, música do primeiro CD independente Como Qualquer Outra Coisa, a banda antepõe o lado poético do inventor ao que se transformou a sua criação (Você ensinou o homem a voar/Que ingênua ilusão!/Porque Deus não deu asa à cobra agora você sabe então.../Voa no espaço infinito, ninguém pode ouvir seu grito de culpa e frustração).
Porém, a velha dor de cotovelo ganha espaço na banda em O Fingidor, só que da maneira El Efecto de pensar, com ironia e uma pitada de humor (O amor é meu/Meu e não depende de ninguém/É claro que você me faz bem/Mas o amor é meu/Ter você com companheira seria muito bom/Certamente eu iria estar bem mais leve).
Embora a falta de espaço no Rio de Janeiro seja um problema, o banda dá um jeito de viajar pelo país ou até para mais longe. Em 2005, o grupo conseguiu viajar ao Equador, onde tocaram durante o Fórum Social Mundial.
O Rio de Janeiro já viveu momentos marcantes na cena musical independente. Nos anos 80, o Circo Voador, a Rádio Fluminense e até o Teatro Ipanema eram palanques de jovens bandas que tentavam entrar no mercado fonográfico. Mas a banda El Efecto, fundada em 2002, e formada atualmente por Danton (voz, guitarra e trompete), Tomás (voz, flauta e cavaquinho), Diogo (voz e guitarra), Baker (baixo) e Uirá (Bateria), todos jovens com média de 25 anos, estudantes de música, tenta um caminho diferente. Em seu site, estão disponíveis os dois CDs, o primeiro com um kit completo com capa e músicas para "piratear" oficialmente. O grupo faz uma colagem de poesia com um repertório variando entre o samba e o funk, como já fazem muitas bandas, mas visitando sem medo o hardcore, a valsa, o jazz, o eletrônico, o forró e até mesmo o pop rock.
Lembra um pouco a Blitz do início dos 80, mas só um pouco. Ao contrário da banda formada por Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, os garotos têm um discurso mais compromissado. "De maneira geral, podemos dizer que as letras falam de nossas angústias e esperanças. Se por um lado prezamos o valor literário, não tememos o termo panfletário que alguns podem atribuir a determinadas letras", diz o release da banda, que também subverte a forma tradicional.
Em Santos Dummont, música do primeiro CD independente Como Qualquer Outra Coisa, a banda antepõe o lado poético do inventor ao que se transformou a sua criação (Você ensinou o homem a voar/Que ingênua ilusão!/Porque Deus não deu asa à cobra agora você sabe então.../Voa no espaço infinito, ninguém pode ouvir seu grito de culpa e frustração).
Porém, a velha dor de cotovelo ganha espaço na banda em O Fingidor, só que da maneira El Efecto de pensar, com ironia e uma pitada de humor (O amor é meu/Meu e não depende de ninguém/É claro que você me faz bem/Mas o amor é meu/Ter você com companheira seria muito bom/Certamente eu iria estar bem mais leve).
Embora a falta de espaço no Rio de Janeiro seja um problema, o banda dá um jeito de viajar pelo país ou até para mais longe. Em 2005, o grupo conseguiu viajar ao Equador, onde tocaram durante o Fórum Social Mundial.
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