Eliana Patrícia Stumpf
Tudo isso está ligado à questão do visual Emo, pois para eles é fundamental estar sempre com a pele linda, daí sua falta de exposição ao sol..., sempre arrumados, em suma, impecáveis. Comidas gordurosas como chocolate, frituras, etc. passam ao largo do cardápio de Rachel, pois como ela conta “estas coisas detonam não só a pele como também os cabelos”.
Os Emo’s são de fato pessoas muito sensíveis, mas não depressivas... isso só acontece em finais de relacionamentos, o que em geral deixa qualquer pessoa para baixo. O que eles mais querem é ver um mundo melhor, sem violência e onde não existam tantos motivos que deixem tristes a todo mundo.
Rachel derruba os mitos que cercam o movimento “a maioria dos garotos não são gay’s como todos pensam; não fazem amizade somente pela Internet; e têm total liberdade quanto à questão sexual, para optarem por um relacionamento que preconize ou não a fidelidade”. No seu caso, ela e seu namorado Edmo, 17 anos, e que também é Emo, vivem um namoro totalmente monogâmico.
Ela fala ainda de bandas como CPM22, NXZero, e Fresno, que de Emo não têm nada, e de outras como Hello Goodbye, uma de suas favoritas, My Chemical Romance e Panic At The Disco, que através de seus clipes promovem, também, o lado estilístico dessa galera para o mundo.
A estudante denuncia “em uma ocasião, a caminho de meu colégio, já sofri agressões verbais e físicas pelo fato de ser Emo, e o que é pior, da parte de Punk’s, de onde se origina o universo do nosso movimento”. É por conta deste tipo de atitude reacionária que, a também estudante, Sara Ribeiro, 16 anos, enfatiza “gosto muito desse estilo, mas, não faço parte, também, por conta do preconceito que sei que sofreria”.
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domingo, 23 de março de 2008
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