Eliana Patrícia Stumpf
Quando Ian MacKaye, mentor das bandas Embrace e Minor Threat, resolveu dar a largada nesse movimento, no início da década de 80 em Washington, não poderia dimensionar as proporções que sua busca por uma nova diretriz para o som agressivo do punk/ hardcore, que começava a se desvirtuar, iria atingir.
Rotulado de forma sarcástica como "Emo", seus seguidores se espalharam, ganharam maior notoriedade no final dos anos 90 e, no Brasil surgiram em São Paulo, lá pelos idos de 2003, de onde se difundiram por todo o território nacional.
Os adeptos dessa onda, ascendente no cenário cultural, precisam e merecem ser desmistificados. Os "Emos", que não raro são confundidos com dark’s, góticos, e death metal’s..., não são apenas uma mescla de sombras e lápis a emoldurar seus olhos, visual em negrito, cabelos estilizados e “manteigas-derretidas” que choram por qualquer coisa..., não, seu universo é muito mais emblemático. A começar por seus músicos que fazem um som pesado aliado à sensibilidade letrística e, no mais das vezes, rejeitam o rótulo.
A jovem Rachel Mendes, 15 anos, participa do movimento há cinco e, é taxativa em dizer “já era Emo antes mesmo de pertencer ao grupo, pois já gostava das mesmas coisas, simplesmente eu descobri que existia uma galera com o gosto igual ao meu”.
Segundo ela, no início, sua mãe era contra, basicamente porque se preocupava com a saúde da filha, que deixou de comer carne. Mas, logo depois, ao perceber que a menina era adepta de um estilo de vida em que, não é obrigatório, mas, grande parte dos afins, são vegetarianos e, também boicotam produtos que maltratem os animais, além de não consumirem bebidas alcoólicas e drogas, ela deu apoio irrestrito a sua atitude.
Semana que vem a última parte da reportagem
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segunda-feira, 10 de março de 2008
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Um comentário:
Ola Paty... Gostei do texto... Meus parabéns minha colunista número 1... kkkkkkkkkkk Bjks vou ler os outros...
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