Eliana Patrícia Stumpf
Para Cecília, o que lhe dá mais prazer e felicidade, por trabalhar com esses movimentos, é o fato de que todos os profissionais envolvidos, com o Nós do Morro e com o AfroReggae, fazem questão de levar para as comunidades o melhor possível.
Tanto nos espetáculos culturais produzidos, bem como nas oficinas gratuitas que promovem. Assim é com os cursos de informática, de interpretação, de música, além de outras atividades profissionalizantes que não se restringem apenas ao lado artístico, e onde a única premissa para ingressar é a participação dos interessados em projetos sociais.
O que se vê é uma vontade absoluta de não achar que, “qualquer coisa que se faça já estará bom, somente por se tratarem de pessoas que invariavelmente não têm acesso a serviços essenciais, quanto mais à exibições de arte”... não, a lógica empregada por essas reais fábricas de sonhos é o inverso desta.
E não é à toa que cada vez mais ações como essas estão a se propagar, vide o exemplo do próprio Nós do Morro que, como bem lembra Cecília, de uma simples iniciativa, do "mago Gutti Fraga", transformou-se em sinônimo de exportador de talentos, seja para o teatro, o cinema ou a televisão e, hoje, expande seu campo de atuação através de novas células em outros lugares, porém, sempre com raízes muito bem fincadas em sua matriz, o Casarão do Vidigal.
Semana que vem a última parte da reportagem
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segunda-feira, 24 de março de 2008
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